- Direção
- Ingmar Bergman
- Roteiro:
- Ulla Isaksson (escrito por)
- Gênero:
- Drama, Suspense
- Origem:
- Suécia
- Estreia:
- 31/12/1969
- Duração:
- 89 minutos
- Prêmios:
- 33° Oscar - 1961, 13° Festival de Cannes - 1960, 18° Globo de Ouro - 1961
Lupas (26)
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Como explicar as tragédias do mundo? Como explicar os infortúnios do destino? Como fugir do vazio que insiste em se apoderar de nossa consciência? Agora, no passado, em qualquer tempo. Sempre o medo, sempre o desconhecido, sempre o silêncio. Sempre a miséria humana, sempre os desafortunados. Parece que não estou escrevendo sobre "A Fonte da Donzela", mas estas palavras dizem muito sobre minha experiência com o filme (e com o Cinema de Ingmar Bergman).
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"Veja como é a fumaça, trêmula pelo teto... como se estivesse com medo. Mas ela só precisa do ar... e lá fora, ela tem todo o espaço para si. Mas ela não sabe disso... por isso fica aqui, trêmula, presa sob o telhado. Acontece o mesmo com o homem." Uau... Obra-prima!
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Um filme simples mas ainda assim muito pesado de Ingmar Bergman. Mesmo com a pouca duração em alguns momentos pode ser lento demais. Mas tem uma grande direção, ótimas atuações com destaque pra Max von Sydow e um roteiro muito bom tratando de religião muito bem na história. Além de tecnicamente impecável. Ótimo filme.
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Um filme visceral de Bergman, imagética e filosoficamente. Baita cinematografia de Sven Nykvist.
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Bergman é mto bom em representar personagens profundos e o pensamento da Idade Média, extrair reflexões sobre o período e a natureza humana, principalmente relacionados à fé. A crueza do estupro impressiona. Cansa, mas a lentidão é coerente e vale suporta
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A pureza morre - física e espiritualmente - e a neve cai. O mundo dos homens absorve até mesmo a floresta bucólica na Idade Média. A água que escorre no final é lenitiva? É lavagem de corpo e alma?
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Se o 3º ato fosse tão sensacional quanto os 2 primeiros o filme seria brilhante, ainda assim é excelente.
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Bergman nada verborrágico, apresentando aqui um drama físico e espiritual que é um de seus filmes mais intensos. Deve estar entre os 5 melhores trabalhos do diretor.
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"Veja como é a fumaça, trêmula pelo teto... como se estivesse com medo. Mas ela só precisa do ar... e lá fora, ela tem todo o espaço para si. Mas ela não sabe disso... por isso fica aqui, trêmula, presa sob o telhado. Acontece o mesmo com o homem."
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A força da composição dramática que Bergman atingia, numa escalada até o clímax, era impressionante, intocável pelo tempo e surpreendente, não importa o nível que se encontra a investigação sobre as obras do sueco. Um soco na cara,
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Não achei os diálogos tão marcantes como os das outras obras de Bergman. O melhor é a confissão de Ingeri.
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Bergman retoma a ambientação medieval de "O Sétimo Selo" e explora toda a mística nórdica daqueles tempos, sobretudo a idealização da figura da virgem. Filme lindamente filmado e interpretado, o que não é novidade quando se fala de Bergman.
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Bergman mostra a desgraça humana da maneira mais bela que existe e suas metáforas são introduzidas organicamente na trama, como a da fumaça representando o medo ou o diálogo do "lobo comeu a vovozinha".
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07/03/08
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Abordagem sutil e cuidadosa sobre religião e sentimentos que seguem todo ser humano: Vingança, Fé, temor, ódio, compaixão e até aonde eles podem nos levar. Filme perturbador.
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Veja como é a fumaça, trêmula pelo teto, como se estivesse com medo. Mas ela só precisa do ar...e lá fora, ela tem todo o espaço para si. Mas ela não sabe disso...por isso fica aqui, trêmula, presa sob o telhado.
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Viva sua vida miserável como Deus permite que nós todos vivamos.
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Gostei.
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Inveja, arrependimento, dor, fé, miséria e a maldade humana sem fim. Tudo isso tratado em menos de uma hora e meia e contrastando com as lindas imagens da natureza. Belo filme de Bergman.
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Um filme triste, onde a brutalidade e instinto do homem é questionado de maneira fabulosa por Bergman.