Scorsese fez encenar o recorte dum tempo através da vida de uma personagem feminina e dos acordes de uma música folk vindos da gaita de um negro. Dois grupos sociais marginalizados na época, cujo os caminhos tortuosos se identificam fácil aqui. Bom filme.
Sensual e elegante no visual da época. Divertido e bruto como a história pede. Desdobra a inocência da época, usa o sexo como chave e ferramenta - como muito pode ter acontecido nos temos da Depressão - e não deixa de mencionar a crueldade racista.
Obra subestimada. O título nacional incorpora totalmente a essência do filme. Um longa sensual que envolve romance, politização e os desafios em torno dela.
Scorsese dá um bom salto nesse filme que bebe de fontes do cinema novo e de road movies - vide Bonnie Clyde - e que vai ficando mais interessante com o passar do tempo. Seu final é magnífico.
Filme menor de MARTIN SCORSESE. Ainda não tinha pegado a mão. Baseado em fatos reais, tirado de livro, o filme não empolga, a atuação de BARBARA HERSHEY, é bastante fraca e uma marcação muito teatral.
O que existe de único em determinadas épocas do cinema é a liberdade com que os filmes são feitos. Aqui se vê, numa pequena produção, que Scorsese não seria qualquer um. O tempo confirmou a primeira impressão. E o filme continua em pé.