
- Direção
- Jean-Luc Godard
- Roteiro:
- Jean-Luc Godard (roteiro), Dolores Hitchens (romance)
- Gênero:
- Drama, Policial
- Origem:
- França
- Duração:
- 97 minutos
Lupas (19)
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Godard transforma o geralmente frenético filme de roubo em um marasmo verborrágico sem tamanho. Talvez a linguagem que Godard desejasse de fato fosse essa, o desinteresse com lapsos de idéias tolas, especialmente a patética cena do silêncio, cercada por um texto falsamente rebuscado que não chega à lugar algum.
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É Godard mais uma vez desafiando a linguagem como fez em tantos outros filmes como "Acossado" ou "Viver a Vida", mas dessa vez, cria uma obra agradável como poucas. Anna Karina, por si só, já vale os 97 minutos.
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Um filme de crime aos moldes de Godard, com pelos menos 2 sequências memoráveis: o minuto de silêncio seguido da dança no bar, e a corrida do trio de protagonistas no meio do Louvre.
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BàP torna mais explícito le Big question nos 1ºs Godard: a juventude; Resposta a recente tradição dos dramas sobre delinquência juvenil, o estilo próprio do diretor, torna este quase inofensivo. A narração, lembra os 1ºs filmes de Stanley Kubrick.
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Para Nicholas Ray e Samuel Fuller, com carinho... - Godard.
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Jules e Jim menor.
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Só Anna Karina e a sequência da dança já valem o filme.
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Impossível falar de Bande à Part sem destacar duas cenas: A maravilhosa sequência da dança e a clássica corrida pelo Louvre. Esta, por sinal, apesar de ser um dos pontos fortes do filme, acontece em pouquíssimos segundos. Uma pena. É um momento incrível!
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As cenas no metrô e no Louvre são inesquecíveis. Por vezes é a intelectualidade e maniqueísmo de Godard em prol do entretenimento e sátira indireta do gênero policial, algo que poucas vezes o cineasta consegue, na prática. Belo filme!
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03/12/10
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As cenas do Louvre e da dança no bar são icônicas e adoráveis, mas o restante da trama, até simples, cansa com sua verborragia desnecessária. Como homenagem ao filmes de roubo, também deixa a desejar.
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Preciso de mais experiência para ter uma opinião concreta sobre o filme.
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Encantador e divertido filme da Nouvelle Vague, Godard com certeza foi o diretor que melhor explorou o rompimento com a verossimilhança que o cinema possibilita.
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Sua total despretensão, que o faz flui-lo tão bem. A irônica narração em off, que promete uma continuação da história, juntamente, claro, com a aclamada e deliciosa sequência no bar, são dignas de reverências.
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Linda homenagem de Godard. Entre tantas indiretas que se encontram no filme, como no curso de inglês, Romeu e Julieta, que se ligam a história de forma poética, mesmo que Anna Karina falte com um pouco de carisma, sua beleza e ingenuidade atrei a todos...
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Um cômico e romântico filme-de-roubo, com a marca presente e amenizada de Godard, na estética trabalhada, na exploração da relação e dos contrastes do trio, da juventude e do tempo, nas cenas imotais e em sua modernidade originada através do tradicional.
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Por mais bobo que pareça, é tão marcante que incendeia nostalgia.
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Mediano.
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O filme de Godard para quem não gosta de Godard.