Lupas (12)

MIl perdões Orson e William mas não consegui nem ao menos dizer que prestei atenção ao conteúdo. Comumente isto ocorre comigo quando o texto é do Shakespeare, ignorância total da minha parte mas infelizmente seus textos não funcionam comigo.

Uma das bruxas é interpretada por Brainerd Duffield , um homem.

O primeiro Shakespeare de Welles é um belo exercício de transposição do teatro para o cinema, com muita ênfase no teatro: os cenários, a mise-en-scene, as interpretações, tudo potencializado pelas belas imagens que só o cinema pode oferecer (muito close nos rostos, muito contra-plongée). Difícil adaptar p/cinema com tanta fidelidade nos diálogos, muito bom. A inserção do personagem do Padre, que não faz parte do original, foi ousada e muito bem sacada.

Um mestre encenando outro mestre. Welles compreende como poucos as inúmeras possibilidades cênicas de uma das melhores tragédias de Shakespeare, fora que tecnicamente é MARAVILHOSO!

07/03/14

Incrível o modo como Welles encarna a fase sombria do mestre Shakespeare, tanto em sua interpretação como em sua direçao, sempre poderosa, gerando um longa assustador!

Técnica: 10 Lógica artística: 10 Lógica científica: 9.0 Nota: 9.66

vale pela bela interpretação de Orson Welles.

Não fosse tão cansativo e um pouco monótono, seria um ótimo filme. Mas tem também pontos positivos, como as atuações, principalmente Orson Welles. Bom filme.

Welles tinha um dominio cenico impressionante,combinado à Shakespeare então,fica tudo ainda mais interessante. Excelente transposição da peça para a tela.

O fanatismo de Welles perante Shakespeare não o permite criar um roteiro que funcione como filme, sendo essa sua versão de Macbeth mais aparentada à uma peça teatral. Em quesito técnicos é primoroso, mas Polanski fez melhor em 71.

Welles consegue um visual sombrio, que dá um toque de horror a saga de Shakespeare! Filme onde sua atuação supera sua direção!