- Direção
- Roteiro:
- Jean-Luc Godard
- Gênero:
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- Origem:
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- Duração:
- 105 minutos
Lupas (17)
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Uma estética dissonante. O apocalipse social, cultural e político. A contemplação do absurdo. Inércia consumista, retorno ao nada primitivo. 'Week End' é a sátira do mundo moderno na beira do abismo, do vazio da classe dominante. A derrocada da civilização domesticada pela estupidez. É a sentença do filme ou a realidade? Godard já foi o mais furioso e inquieto dos realizadores. Um dos meus filmes de sempre. Ps: Não acho que o discurso político envelheceu, pelo contrário, está bem vivo ainda.
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Confesso que não sou amante do estilo, mas o fio condutor aqui, baseado em uma euro trip que mais parece uma linha historico-filosofica da tradição ocidental é bem interessante e com imagens que potencializam a experiência, desde o plano sequência na estrada aos corpos caídos, ensanguentados, e o apego aos bens materiais com diálogos que explicitam a luta de classes. O sexo e o canibalismo como explosões do animalismo humano em tela compõem uma figura perturbadora.
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É uma visão da França, da sociedade francesa e do ser humano. A cada história que permeia o filme, Godard mostra seu argumento muitíssimo bem articulado, tanto no início onde só precisa de uma mulher no escuro confessando seu sonho erótico, quanto no final com uma guerrilha canibal almoçando após um tiroteio. Nos entope de informação seja pelos discursos(burguesia, música, xenofobia, racismo, e outros), seja pelas imagens como o belíssimo plano-sequência na estrada. Tão difícil e tão brilhante.
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Marcante e muito relevante para o contexto político da França Gaulesa pré-68. O plano-sequência do engarrafamento é impressionante.
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É mais um atestado dos tempos trágicos que vivemos que esse Godard pareça tão datado, obsoleto. Um cinema-politico (estética e discurso), que leva as ultimas consequência a indissociabilidade dessas duas expressões, algo incrustado ao seu ano, 1967.
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06/08/11 -Mais político, selvagem, audacioso e radical filme de Godard, vale tudo na tela mortes horríveis, fadas de bosque, conversa telefônica que se transforma em musical.. tudo isso com bom humor e críticas à sociedade, politica,igreja,familia...
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A colisão de carros dá lugar a revolução das classes.
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Godard provavelmente no auge do consumo do LSD, nos brinda com Week-End, que no fundo é uma despirocação anárquica da sociedade francesa. Uma pena que é um filme redundante em sua filmografia e superficial em todas as críticas que Godard propõe.
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Filme CHEIO de grandes momentos.
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Godard tenta repetir a aleatoriedade de O demônio das onze horas, mas aquele filme é único. Salvo um ou outro recorte inspirado, é cheio de afetação e barulho irritante.
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Algo me diz, mediante o que me foi apresentado, que Godard tinha mais coisas pra falar aqui do que em qualquer outro de seus filmes. Todavia, quando acabou o filme, eu não pude mais ouvir a palavra Liberdade.
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Uma pena que o abstrativismo chato e repetitivo, imposto por uma surpreendente (até então) mão pesada de Godard, evapore grande parte da força denunciativa do filme. Sem dúvidas, o cineasta, aqui, começava a deixar a Nouvelle Vague para trás.
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Uma caótica e extrema crítica ao capitalismo e à crescente desumanização do homem, ao fim da natureza, do mundo e da arte pelo reinado de horror do dinheiro, utilizando de estética e narrativa anárquicas para compor seu espetáculo cômico e desesperador.
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Cinema e pedantismo não combinam, jovens.
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Aqui o cinema de Godard derrapa, mesmo trazendo nos bolsos ótimos momentos sagazes.
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O início já diz tudo: "um filme perdido no cosmos e encontrado no ferro-velho" (lugar de onde nunca deveria ter saído!). É muita filosofia barata para minha inteligência!
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Godard é simplesmente fora de série! E o Weekend à Francesa é simplesmente sem palavras! Weekend à Francesa não é um filme que você senta, como pipoca e assisti. Weekend à Francesa é uma experiência surreal, ou melhor é uma experiência REAL!