Não chega a ser necessariamente engraçado, mas seus personagens cada um a sua maneira estranha garantem a atenção e instiga a acompanhar até seu desfecho com bastante interesse.
Um dos filmes esquisitões dos anos 60, há um mal estar social e um empoderamento feminino presentes (a protagonista francesa doidinha, bonita e libertina contrasta bem com seu marido inglês, esquizotipo, surtado e fracote). Os desajustes e o clima anárquico da meiuca rendem.
Envolvente desde o primeiro segundo, pega de jeito com seus personagens marcantes e sua história criativa - opções diferentes se abrem a cada passo dado. Os dedos do acaso estão sempre presentes.
Seu final ensandecido cai bem.
Moça tanto pediu que levou
Pode até não provocar gargalhadas, porém, é uma das maiores sátiras da história do cinema. Polanski cutuca o isolamento, o casamento, e ainda há espaço para a já costumeira tensão psicológica dos filmes do polonês garanhão.