Lupas (11)

A última linha do padre no filme é devastadora.

O contraste entre a lei e a virtude entremeado por ótimas sequências de ação. Curtiz entrega um legítimo filme de gângster poucos anos antes de sua obra-prima e deixa Cagney deitar e rolar em cena como o delinquente com nuances de bondade. Por sua vez, O'Brien atua no limite da contenção, em falas e gestos sutis.

Bem interessante. Mostrando a delinquência de modo significativo, a torpeza de moleques bandidos e a redenção que todos podem ter, se assim desejarem. Moralmente correto, final que deveria ser mais comum (cena incrível da sombra se debatendo na parede). James Cagney era um baixote gigante. A sequência do basquete é boa demais. Legal demais ver Bogart no início da carreira.

Filme de gângster que explora questões sociológicas sobre crime, redenção, moralidade. James Cagney está impagável, um monstro de carisma na tela. A direção de Michael Curtiz é elegante, apurada, verdadeiro artesanato. Bom filme!

Quando se concentra nos dilemas pessoais, principalmente do padre, aliado às opções estéticas de Curtiz é um belo filme, mas quando parte para os questionamentos morais se torna direto e perde força. Cagney sempre monstruoso.

O filme é muito bom, muito bem construído e muito dinâmico e com boa fluidez mas o final moralista estraga o resultado final ( e olha que toda a cena final tem uma aura expressionista muito interessante)

19/08/11

Esse filme ácido e contundente sobre a amizade mostra que Michael Curtiz não é diretor de um filme só.

Oito.

A criatividade estético-narrativa de Curtiz era ímpar, e sua sensibilidade tbm - prova cabal disso, o close-up em Pat O'Brien quando da atitude última de James Cagney, mais forte expressão da solução dramática dos dilemas morais postos à mesa, impossível.

Notável e bela película,sua capacidade lógica mostra-se eficiente e linear adoráveis jovens.