- Direção
- Robert Altman
- Roteiro:
- Edmund Naughton (romance), Robert Altman (roteiro), Brian McKay (roteiro)
- Gênero:
- Faroeste, Drama
- Origem:
- Estados Unidos
- Duração:
- 121 minutos
- Prêmios:
- 44° Oscar - 1972
Lupas (16)
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Robert Altman chamou o filme de "anti-western".
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Espetacular como Altman subverte grande parte das convenções do gênero, criando um clímax que se diferencia de todos que me lembro no faroeste, além de dar uma profundidade incomum para seu protagonista McCabe, que busca a diplomacia ao invés do conflito, e se apaixona pela prostituta que no início só queria usá-lo. Tudo isso cercado pela lindíssima trilha de Leonard Cohen, que dispensa qualquer elogio de minha parte, já que nada que eu dissesse faria jus.
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Mais um Altman q vejo e q me agrada mais pela ideia, pela intenção do argumento, do q pelo desenvolvimento. A ideia de fazer um faroeste da gênese americana com enfoque no bordel é muito style, mas sua narrativa não me empolga. Gostei particularmente da parte com o candidato a Senador, q quebra o "vamos resolver no tribunal e acreditar na livre iniciativa americana", legal tratar o tema do ópio também. A trilha folk do Leonard Cohen é um espetáculo a parte.
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Névoa, lama e neve são o cenário onipresente de um grande filme de Altman.
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Altman faz uso do naturalismo para compor este melancólico Western revisionista. É possível sentir a lama, a chuva, a neve, o cheiro fétido da pequena cidade que surgia. Um simplório universo degradante, raízes da América que se mostrava na década de 70.
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Apesar do roteiro não ter me empolgado em demasia, a condução da câmera de Altman atrelada às belíssimas fotografia e trilha sonora criam um conjunto poderoso e um filme de faroeste rebuscado
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Faroeste em notas tristes e um carinho subscrito à violência e à trapaça. O final congelante é a pá de cal em uma narrativa guiada com esmero por Altman e viçosamente interpretada por Beatty e Christie.
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Altman, Beatty, Leonard Cohen e Vilmos Zsigmond (cada um em sua respectiva área) fazem deste um faroeste fora do comum.
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09/03/14
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Releitura do western cheia de melancolia, num dos filmes mais intimistas de Altman, que exercita seu humor de contrastes e ironia, e projeta em McCabe uma alegoria dos sonhadores e o sistema, o autor e grandes estúdios, numa luta solitária pelos sonhos.
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Quando terminei ficou a sensação de que era uma puta OP, mas aí comecei a lembrar do gênero, e não é que tem um bocado de coisa ainda melhor??
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Um filme com múltiplos enfoques, podendo ir desde análises econômicas (a luta: pequeno empreendedor X grandes corporações), até questões sobre sentimentos e caráter humano. Além disso, Leonard Cohen, na trilha, é pra conquistar qualquer coração gelado!
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Um western sem tiros é como um filme pornô sem sexo.
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Técnica: 9.0 Arte: 8.0 Ciência: 7.5 Total: 8.16
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Faroeste? Não muito. Cohen + Beatty + Altman = Obra-Prima.
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"Quando os homens parerem de morrer pela liberdade, deixarão de ser livres!" é a única frase boa do roteiro (Como um perdedor covarde conseguiu dinheiro para investir na cidade? Por que não o mataram logo?) cansativo e longo para filme tipo bang-bang.