Bem menos divertido do que parecia, mas ainda com seus momentos de bom texto e criatividade. Allen sempre foi presença rara nos filmes dos outros, e aqui entrega um tipo que sempre fez muito bem: o sujeito inseguro que se mete em trapalhadas e fala pelos cotovelos. E a ironia está no fato de ele, roteirista de mão cheia, dar vida a um caixa sem a menor habilidade com a escrita.
Tudo em que Woody encosta é ouro. Mesmo quando não o escreve (teoricamente, pois é difícil cravar isso) ele transforma qualquer filme em um dos seus roteiros.
É um ator espetacular, à moda clássica, sua persona sobrepõe tudo.
Engraçado de começo, fica mais sério com o passar do tempo.
Através duma comédia, embora não mto engraçada, cria um gde retrato acerca do macartismo, metalinguagem com os bastidores do mundo do cinema. Legal ver W.Allen num papel mais sério sem perder sua marca e Z.Mostel esquisitaço. Peca um pouco pelo ritmo lent
Um divisor de águas na carreira de Woody, se a sua fase anterior já era brilhante, o amadurecimento dele como ator e futuramente como diretor seria muito a The Front - que registra de forma muito requintada uma época bem difícil para expressar ideias.