- Direção
- Werner Herzog
- Roteiro:
- Werner Herzog
- Gênero:
- Drama, Histórico
- Origem:
- Alemanha Ocidental
- Duração:
- 90 minutos
Lupas (17)
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A cobiça dos homens medíocres. A sede de poder dos tolos. A loucura nas entranhas da consciência humana. A arrogância do homem branco europeu. A ira implacável da natureza que cai sobre os condenados ao abismo da ignorância. O inferno está na ambição, na soberba dos infelizes que desejam domar o imensurável. Não há embate, mas tragédia, desolação, morte. Filme de imagens poderosas, dilacerantes como o fogo. Obra-prima de Werner Herzog.
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Primeiro filme da parceira Werner Herzog/ Klaus Kinski. Aqui, entra em palco o clássico conflito Herzogiano do homem x natureza e a sua eterna tragédia. O tom Shakespeariano que o Klaus Kinski adota para o seu personagem é perfeito para o filme, casando competentemente com a estética documentarista de Herzog. Filme de gente grande.
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Ao contrário de James Gray em Z, Herzog impõem aqui um tom frio e nada idílico. A Amazônia é como um túnel escuro cujo fundo habita uma desconhecida e intensa luz. A obsessão e o autoritarismo de Aguirre prende aquele grupo, não apenas num cerceamento físico, como também agarrado ao peso de uma busca melancólica e alucinante.
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Aguirre é a personificação da busca incessante e insana pelo poder e a glória, em uma jornada pelo desconhecido com traição, loucura e morte. Funciona, mas Herzog faria melhor e mais grandioso em Fitzcarraldo.
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Meio "esquisito" e com uma pegada bastante teatral, Aguirre é um monumental estudo antropológico, do homem e sua natureza visceral. A atuação de Klaus Kinski é magnifica.
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ARQUIVO. REVISAR!
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A força da natureza.
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O cinema de Herzog é bastante peculiar e único. Neste filme, Herzog desfila uma narrativa semi-documental onde transparece o sentimento de crueza e realismo.
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Misteriosamente chato!
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17/01/08
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Obsessão, opressão e confrontos selvagens numa obra de retrato cru e realista da colonização, originando assim seus contrastes, do homem versus homem, ambição versus limitação, ser humano e suas instituições versus o poder e fúria da natureza.
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Há esboços de estudo do surgimento da sociedade nos moldes monárquicos, da ganancia e insanidade, de conflitos étnicos, do homem/natureza. Mas nada é explanado do modo convincente, a sensação é de que a obra de verdade ficou na sala de edição.
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Filme parado e toda a nóia (e seus desdobramentos) sobre a busca por Eldorado não são bem explorados, cansando o espectador. Mas essa monotonia, junto das cenas ao ar livre, dá um ar de naturalidade ao filme, tornando-o uma experiência muito agradável.
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Belissimamente filmado de maneira contemplativa e poética parece quase um documentário sobre aquela expedição onde ambição e loucura entram em confronto com instintos de civilidade no meio da natureza extrema.
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A jornada de obsessão e megalomania ("Nosso reino é seis vezes maior que a Espanha!") contrasta com o ambiente, vasto, vazio, hostil. A câmera claustrofóbica de Herzog passeia entre os personagens, nos colocando bem no meio da ação.
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Louco, belo, poderoso, e absolutamente marcante.
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Um retrado da obcessão humana levada ao extremo. Grande filme de Werner Herzog.