- Direção
- David Cronenberg
- Roteiro:
- William S. Burroughs (romance), David Cronenberg
- Gênero:
- Drama
- Origem:
- Canadá, Japão, Reino Unido
- Estreia:
- 31/12/1969
- Duração:
- 115 minutos
Lupas (23)
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Era para ser um filme verdadeiramente livre. Uma viagem surreal pelo imaginário humano. De certa forma é, não é difícil ver o casamento de Cronenberg e Burroughs. Problema é que tudo parece meio calculado em excesso. Não sei. Talvez seja comigo. Um bom filme (mas com ressalvas).
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Noir maconhado mas interessante demais pela bizarrice mesclada ao mundo real que Cronenberg tão bem sabe fazer. O sentido se perde rapidamente mas é tão viajado que mantém a atenção.
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Kafka e Buñuel certamente iriam se orgulhar. Já sobre o que Wilde e Freud diriam da cena da máquina de escrever, quem poderia ter certeza?
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Intrigado com a não compreensão, sabendo que tem alguma coisa ali
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Há uma grande brincadeira com o mundo da guerra fria, que às vezes parece perdida, em meio a tantas idéias. Apesar de tudo, criativo e instigante. Bom filme.
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É o "Medo & Delírio" do Cronenberg.
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"É uma viagem bastante literária" diz a viciada e é! muito Burroughs, muito Kafka e MUITO Cronenberg! Coisa de gênio o inseto que fala pelo cú gigante, entre muitas outras. Linda metalinguagem metafórica com a vocação de escritor. A obra prima do Crona!
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Louco é pouco.
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Atira uma bala na própria cabeça ao tentar dar sentido ao demente e surreal vício do protagonista, mas desde o princípio, sobre qual dos vícios é o filme? Obra gigantesca que com pouco consegue criar hipóteses insanas para problemas insolúveis.
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Se não tivesse a nítida preocupação em arranjar uma linearidade para algo que estampa em letras garrafais que é tudo um grande delírio, seria melhor.
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Boas referências kafkianas (criar uma história racionalmente ordenada a partir do absurdo, do surreal) e só.
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03/07/07
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-"Nothing is true, everything is permitted." - Isso é Cronenberg. Isso e mais uma máquina de escrever devorando a outra.
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Cronenberg apresentando o universo de outro artista em intercessão com o seu próprio. Está mais evidente sua capacidade artesã do que a de autor. Belo artefato surrealista.
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O autor dentro de sua própria historia, ou aquela que sempre quis criar. Loucura e obsessão nas mãos de Cronenberg não poderia resultar em nada menos que obra-prima. E resta espaço ainda para críticas ferozes por meio do próprio ofício.
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Cronenberg abre mão da coerência e escancara as portas da bizarrice, impondo uma viagem esquizofrênica que exige a complacência do espectador.
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O grande delírio cronenberguiano: clima noir, insetos falantes e muito pó.
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Um mergulho alucinado no subconsciente e na criação artística. O tom onírico é fantástico, meio noir e recheado de monstros que materializam as paranoias dos personagens. Em meio a tudo isso, o ato de escrever como ato intenso e auto-destrutivo.
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Bizarro! De difícil explicação essa experiência doentia e incompreensivelmente hilária. Você provavelmente vai odiar ou taxar como débil uma concepção desta estranheza. Minha nota resuma o que eu acho desta "coisa"!