- Direção
- Roman Polanski
- Roteiro:
- Roman Polanski, Gérard Brach
- Gênero:
- Suspense
- Origem:
- Estados Unidos, França
- Duração:
- 125 minutos
- Prêmios:
- 29° Festival de Cannes - 1976
Lupas (40)
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2023 Agosto - 071
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Poucos filmes conseguiram mostrar de forma tão incontestável a derrocada psicológica de um personagem. Sua descida ao inferno da paranoia, o esmagamento pela intransigência dos outros, a vulnerabilidade do homem comum. A precisão de todas essas sensações se deve a mise-en-scène. Trabalho magistral de Roman Polanski em seu melhor filme.
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Interessante demais. Envolve no ato, é bem-feito (mesmo quando o sentido desaparece e o sobrenatural distorce os sentidos). As imagens nas janelas do banheiro são impactantes, momentos de terror realista. Não mais que o grito aterrador da desenganada sobre a cama.
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Apesar do plot aparentemente simples, por todo o filme há detalhes que enfatizam temas mais profundos de identidade e expressão, como o fato de que toda vez em que Trelkovsky pensa em se expressar, ele é interrompido por um observador que o julga (um exemplo é a cena do cinema). Como no restante da "trilogia do apartamento", Polanski nos faz sentir a angústia e os medos do personagem principal com maestria. Aqui, o medo sentido é talvez o mais comum dos medos: o medo de ser rejeitado pelo que é.
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O filme sabe criar um clima de paranoia e um processo de enlouquecimento espetacular.
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A loucura destilada.
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Polanski bizarro, numa história paranóica e controversa.
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O meu favorito da trilogia do apartamento, O INQUILINO é uma obra labiríntica e surreal muito bem executada por Polanski. Profundo e estiloso, e com uma fotografia fabulosa de Sven Nykvist, é um filme obrigatório para qualquer fã de horror psicológico.
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O filme todo ficamos no ponto de vista do protagonista, mas no desfecho, em um toque de mestre de Polanski, o olhar é invertido e tudo é revelado a nós. Cineasta que, junto de Sven Nykvist, tem uma composição visual riquíssima.
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Outra obra maravilhosa de Polanski! Bela e angustiante! Um dos melhores filmes do diretor, na trilogia do apartamento só perde para o magistral "O bebê de Rosemary". Abraços!
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Cresce em tensão e estranheza, revelando as chagas de uma alma atormentada. Polanski segura bem o personagem e a fotografia de Nykvist potencializa a escuridão e a claustrofobia.
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Vai construindo o clima e as peças até nos quarenta minutos finais sucumbir ao delírio e a atmosfera de pesadelo, rendendo algumas das cenas mais assombrosas do diretor, e encerra a "trilogia" não com o mesmo frescor, mas com o capricho e a demência.
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Polanski é sem dúvida um diretor estiloso, sua câmera passeia com muito charme, contudo este suspense beira o infactível especialmente em sua sequência final. Resta mesmo é uma bela observação sobre a comunhão dos espaços entre os vizinhos e seus entraves
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Polanski desenvolve uma narrativa envolvente e inquietante, além de extrair de seus atores atuações muito verdadeiras. É, pode-se dizer, uma reação enlouquecedora às superstições, fanatismo e modo de vida. Perturbador.
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O escabro.
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"O Inferno são os outros..."
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MEU DEUS QUE DIREÇÃO É ESSA?!
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Tell me, at what precise moment does an individual stops being who he thinks he is? (...) What right has my head to call itself me?
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Polanski constrói aqui um quebra-cabeças complexo, perturbador e claustrofóbico. Aqui o findar da sanidade é retratado de uma forma angustiante, fazendo do silêncio e enclausuramento uma câmara de tortura.
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O limite da sanidade jamais será testado duma forma tão peculiar quanto aqui. Polanski, gera desconforto num filme claustrofóbico e eloquente, que agrega um punhado de dúvidas da ótica do protagonista, como num igual para seus espectadores.