- Direção
- Roman Polanski
- Roteiro:
- Roman Polanski, Gérard Brach, David Stone
- Gênero:
- Suspense, Drama
- Origem:
- Inglaterra
- Duração:
- 105 minutos
Lupas (35)
-
Os demônios de Carol são perturbadores e, além dos que ocupam suas ilusões, há aqueles que vivem, dos quais ela não pode se esconder: os homens. É possível que algum tipo de abuso prévio rememorado tenha despertado o descolamento da realidade, fazendo com que o esmorecimento habitual da protagonista desse lugar a um impulso nocivo. Os olhos desajustados de Carol abrem e fecham a obra. Sempre houve loucura por trás de seu olhar ou o mundo a adoecera? A origem da repulsa talvez seja a resposta.
-
Um impressionante vórtice de degradação mental.
-
A primeira parte é propositalmente lenta. Uma realidade momento a momento que aumenta a tensão e logo dá lugar a um mundo de pesadelo.
-
Para um trabalho inicial, está satisfatório, inclusive nas atuações. A aversão ao toque vai sendo construída com uma boa encenação, que desliza ora em alguns amadorismos, ora em um ritmo bem arrastado. No final, a repulsa acaba se transformando em um ode ao impulso do homem (masculino), este sim sedento e capaz de perturbar qualquer mulher sã.
-
Iniciou a carreira mal das pernas o diretor: manco, estagnado, estático. Catherine Deneuve sem expressão nesse trabalho que mais parece um boneco de palha.
-
Muito cansativo. Visivelmente um trabalho de iniciante do Polanski.
-
Desejos reprimidos que acarretaram sentimentos de um eterno cativeiro interno, do qual não há a menor possibilidade de fuga.
-
A fragmentação da mente de uma jovem, cujo estopim da insanidade é o asco que ela desenvolve em relação ao toque humano. Uma série de acontecimentos somaram para que isso aflorasse, alguns justificados, outros não. Ambíguo como toda a obra de Polanski.
-
Um rito de passagem pra nova Hollywood. Todas as relações da personagem parecem fragilizadas, os closes constantes simulando um clima de paranoia e claustrofobia. Polanski faria beem melhor posteriormente.
-
07/06/08- Polanski fez um retrato da esquizofrenia de maneira brilhante, com efeitos sonoros e fotografia de tons expressionistas, criando uma atmosfera assustadora onde mãos surgem das paredes, homens passam pelo espelho confundindo realidade e pesadelo.
-
Tem lá seu interesse, mas demorar 50 minutos para começar?
-
O esplendor que Catherine Deneuve dá a um filme de terror psicológico é notável. A cena do assassinato é tecnicamente brilhante.
-
Seria melhor, não fosse grandes problemas de ritmo. Por outro lado, a representação audio-visual é primorosa, tanto que não é preciso verbalizar nada. A boa mise scene e o uso de ruídos são o suficiente. Triste fim de alguém que deixou o tempo passar.
-
Um roteiro que tem pouco a dizer, é verdade, não passa de um suspense um bocado comum mas Polanski pega este filme comum e dá uma aula em criar um ambiente silencioso ,frio, angustiante e aterrorizante. A letargia de Deneuve perturba o espectador.
-
Polanski não tem a menor vergonha em ser incômodo, tanto na paranoia instigante de sua protagonista quanto na fotografia em preto-e-branco angustiante. Mais um trabalho de mestre.
-
Polanski em seu segundo filme já demonstrava um domínio de câmera e de atores que muitos cinquentões nem sonham em ter.
-
Um filme tenso e angustiante com uma premissa forte e passagens abertas á interpretações diversas. A trilha sonora é imponente e marcante e a interpretação de Deneuve é eficiente! A direção de Polanski é muito precisa e direta! Ótimo filme!
-
A parceria de Deneuve e Polanski é sensacional.O clima soturno,de puro medo e desconfiança integral que cerca a menina é angustiante. Seu trauma,provavelmente por estupro,é tão profundo que traz pesadelos e alucinações constantes.Tristeza é seu mestre.
-
Polanski dificilmente erra na mão, excelente filme.
-
A resposta está na nossa cara desde o começo e Polanski consegue distrair justamente por nos colocar na mesma posição dos coadjuvantes, iludidos a todo o tempo com a realidade. Deneuve hipnotiza.