- Direção
- John Cassavetes
- Roteiro:
- John Cassavetes
- Gênero:
- Drama
- Origem:
- Estados Unidos
- Estreia:
- 31/12/1969
- Duração:
- 144 minutos
- Prêmios:
- 35° Globo de Ouro - 1978
Lupas (14)
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Gena Rowlands e John Cassavetes na vida real eram casados. Neste filme, ambos trabalharam como atores, sendo este último também o roteirista-diretor.
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Cassavetes nunca explora bem os temas que propõem. Noite de estréia fica nesse caminho mais é extremamente interessante por sua história e grande atuação de Gena Rowlands.
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A tensão da protagonista é suficiente para Gena Rowlands brilhar em seu mutilamento mental e espiritual, mas não é suficiente para potencializar o filme por completo. Experiência rasa, insípida e desinteressante. Cassavetes segue com o seu cinema pensado e feito nas coxas, gritando muito para não dizer nada.
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As vezes penso que o cinema de Cassavetes é meio estabanado , um pouco confuso e nem sempre suas premissas me instagam muita reflexão. Em noite de Estreia me agrada mesmo a forma que Cassavetes passeia com sua câmera e como coloca seu olhar subjetivo ao espectador além da óbvia atuação magistral de Gena Rowlands. Ainda sim ainda não me encantou plenamente.
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O filme definitivo sobre o que é atuação, roteiro, produção, montagem e sobre o fazer, o "pôr-se em obra" de tudo isso, no cinema e no teatro. Todo o elenco está perfeito, mas a Gena vai além e entrega a maior atuação que eu já vi!
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O cinema reverencia seu pai, o teatro. A força das atuações, especialmente da protagonista, é incrível, passando para o espectador cada gota do oceano de sensações que estão na tela.
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A protagonista se vê presa em um espiral de sensações que não consegue controlar: medo, culpa, solidão; realidade e delírio se fundem. Tudo é teatro! Poucos filmes retrataram a crise existencial da passagem do tempo de forma tão intensa e emocional.
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Metalinguagem, terror, drama, comédia, experimentalismo, etc. Mais uma aposta na visceralidade da alma humana que gera um filmaço maravilhoso. Cassavetes brilhante e Gena Rowlands maravilhosa, rainha, deusa, a maior atriz de todos os tempos!
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03/01/15
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Cassavetes e Rowlands caminham na corda bamba como ninguém.
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De uma profundidade impressionante, tem vários temas e detalhes que vão se desdobrando (como o conflito de geração entre a estrela e a veterana do teatro clássico). É muito bem-filmado, tem quadros incríveis - tipo as sombras dos funcionários ouvindo a cena da caçhassada nos bastidores. (apenas as partes do possível espírito ficam meio deslocadas). Cresceu demais depois que vi formado. Já gostava antes, mas eu não tinha dimensão para entender a grandiosidade desse aqui.
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Os fantasmas de uma atriz envoltos em uma atmosfera sufocante, resultando em um filme de digestão lenta. Rowlands está indescritível.
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Cassavetes explora o medo do envelhecimento, de que tudo se perca e esteja fora de controle, das cortinas vermelhas encerrarem o espetáculo, enquanto produz um excelente trabalho metalinguístico por diversos meios e com uma Gena não menos que perfeita.
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Meditação metalinguistíca de primeira linha.