- Direção
- Roteiro:
- Jean-Claude Carrière, Jacek Gasiorowski, Agnieszka Holland, Boleslaw Michalek, Andrzej Wajda
- Gênero:
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- Origem:
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- Duração:
- 136 minutos
Lupas (8)
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Excepcional, merecia ser mais lembrado - fácil saber o porque. Desconstrói os ideais e sistemas que nasceram após a Revolução, com as disputas de espectros diferentes tornando a impossível e relação (como sempre será), sendo questão de vida ou morte nesse período do Terror. Visualmente lindo e conteúdo de alto nível.
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Apesar de uma notória martirização de Danton e óbvia "maquiavelização" de Robespierre o mote principal do filme é o questionamento sobre a sanguinolenta sucessão de tiranias , algo que fazia todo sentido num contraponto ao que Solidariedade propunha.
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A Revolução trazia a igualdade, a fraternidade e a liberdade. Mas o que vemos no final é o terror, a miséria de homens que são engolidos pelo poder, a exclusão do povo, o estado de exceção. A realidade do jogo político é sempre cruel na estupidez humana.
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Filmes subestimado. Entendo que não tenho apelo ao grande público. Aos pesquisadores da história francesa, é inesquecível, desde a cena da criança sendo doutrinada à tensão entre Danton e Robespierre, sentida no ar e nos olhares. E o tema continua atual.
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Por temerem a tirania, tornaram-se tiranos - exalta Danton, neste que é uma das melhores reconstruções históricas de diálogos e gestos já feito no cinema.
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A intransigência te empurra até a guilhotina se for necessário.
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É bastante didático (até demais) ao representar a instabilidade política que regia a França na época, promovendo quase um estado de "Guerra Fria" entre as forças conflitantes. Com exceção de Depardieu, o resto do elenco poderia ter se dedicado mais.
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Robespierre não era um santo, mas o filme de Wajda não precisava tiranizá-lo enquanto heoriciza Danton, dando um tratamento assimétrico aos personagens. Mas a reconstituição daquele momento da Revolução é primorosa, inclusive da falácia dos julgamentos.