
- Direção
- Guillermo del Toro
- Roteiro:
- Guillermo del Toro, Antonio Trashorras, David Muñoz
- Gênero:
- Drama, Terror
- Origem:
- Espanha, México
- Duração:
- 106 minutos
Lupas (23)
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Já tinha visto muito tempo atrás mas mal me lembrava do filme. Cinco anos antes de O Labirinto do Fauno, Guillermo del Toro fez um filme parecido. Incrível como o diretor consegue o terror com o período retratado, no caso a Guerra Civil Espanhola. O maior problema é o ritmo, demora um pouco pra engrenar. E o roteiro em algumas coisas podia ter sido melhor. Mas tirando isso, A Espinha do Diabo é um dos melhores filmes do diretor. A atmosfera criada é incrível.
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Del Toro costuma ser mais envolvente na construção da atmosfera que na elaboração da narrativa. Seria melhor deixar os roteiros sempre a cargo de outro nome e se dedicar "somente" à direção. Nessa história de fantasmas literais e metafóricos, a sensação de "quase" predomina até o final.
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Filme de suspense, terror e drama muitíssimo acima da média. Marcante, e ainda mais interessante ao metaforizar sobre a Guerra Civil Espanhola.
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Del Toro trabalharia melhor essa sua linha narrativa: os dramas sociais construídos sob a perspectiva de uma fábula infantil (i.e. "O Labirinto do Fauno"), inclusive abordando o mesmo momento social. De todo modo, seu talento já era evidente.
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A fantástica história sobre os mistérios do orfanato funciona como pano de fundo perfeito para uma visão ímpar sobre os impactos da guerra espanhola. Os monstros de Del Toro começam a ganhar vida.
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Mesma história de fantasma em busca de vingança e blá blá blá, que não consegue desenvolver seus personagens a um nível de gerar empatia, terminando como um O Orfanato piorado. Del Toro tinha poder visual em mãos, mas tudo soa desinteressante.
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Del Toro é um apaixonado que transmite uma energia singular para seus filmes, ele conta com um espectador naive, seu trabalho será formar um séquito de crentes, e manter a fé de geral do começo ao fim da história, requisito não muito diferente de um Shya
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O 1º ato não tem grandes surpresas. O 2º traz um clima de suspense pouco inspirado, mas que vai ganhando força à medida revela suas intenções. O último ato traz uma tensão bem construída e um arco de vingança e perda ótimos. O filme é uma grande crescente
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Quando as imagens, estética e os impulsos de Guillermo passaram a ganhar uma força análoga a de seus melhores filmes, num belo suspense sem ares de debute contido ou puramente experimental, mais, e com duas ou três cenas de literalmente gelar a espinha.
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Surpreendente! No começo eu tava super disperso... tava achando meio sem nexo a relação do protagonista com os outros colegas... mas aos poucos tudo foi ganhando forma e o filme foi ficando a cada minuto mais interessante. Dir. de Arte nota 10!
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Bom
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A imagem da bomba presa ao chão do orfanato é de uma beleza ímpar, em um filme que perde muito de seu potencial se prendendo a assuntos menores.
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Outro trabalho fantástico de Guillermo del Toro. O mestre do cinema fantástico nos traz mais uma história que mistura a realidade com um horror passado criando um filme delicioso de se assistir. Abraços!
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A presença, da morte, do sentimento, do mal ou do desconhecido, é o que permeia esse conto de horror que é mais um drama sobrenatural sobre as consequências da guerra, dirigido por um del Toro em formação e já com o olhar de união do real e fantástico.
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Dizer que este filme é um rascunho de luxo para O Labirinto do Fauno pode ser reducionista, mas quando os associamos fica inevitável a comparação. Há muito suspense, boas doses de fantasia, que já se mostravam eficazes e que iriam ainda ser aperfeiçoados.
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12/05/02
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Ainda que tenha uma atmosfera interessantíssima, é um filme completamente sem foco e sobrecarregado de clichês do gênero. Esquecível e dispensável.
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Excelente filme , um pouco cansativo no final .
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Uma ou duas cenas boas, tá valendo.
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Um dos melhores trabalhos de Guilhermo Del Toro até hoje!