- Direção
- Michael Haneke
- Roteiro:
- Michael Haneke
- Gênero:
- Drama, Suspense
- Origem:
- Alemanha, Áustria, França, Itália
- Estreia:
- 31/12/1969
- Duração:
- 117 minutos
- Prêmios:
- 58° Festival de Cannes - 2005
Lupas (32)
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Filme estranho e envolvente. Retrato seco da esterilidade emocional da burguesia europeia (em especial à francesa). É um mundo de meias-verdades, um mal-estar impregnado em uma sociedade alienada incapaz de confrontar seus erros. Uma consciência estagnada que insiste em se fazer notar. Ainda permanece como o melhor trabalho de Michael Haneke.
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Misterioso jogo de voyeur em que se vive na pele todos os ângulos possíveis e impossíveis da história. A angústia pela dúvida do feito ou não feito, a indisposição familiar, a perseguição do inimigo impalpável, a ambiguidade do protagonista...Trabalho requintado mesmo, para ser assistido e contemplado diversas vezes.
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cadê o desfecho? Podia ser melhor...
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Um suspense genuíno, com uma atmosfera agoniante e uma direção precisa de Haneke. A tensão crescente e o final em aberto são acertados, assim como o ótimo elenco. Original e revigorante, é cinema em sua melhor forma.
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A cena em que o protagonista edita seu programa de TV é de um simbolismo gigante. Filme de detalhes. Melhor (e mais madura) direção de Haneke.
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Haneke cria um filme com razoável densidade e suspense, mas ficamos com a impressão que faltou algo ali. Bom, apenas.
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Um filme sobre o ódio e sua repercussão àqueles que o infligem e sofrem. Frio, como de costume na filmografia do diretor, mas a trama exige tal distanciamento e interessante na medida do possível.
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De longe o melhor Haneke que vi.
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Dentre todos os filmes que já vi, Caché é um dos mais corretos: mescla questões sociais, psicológicas e artísticas tão bem que o equilíbrio apresentado por Haneke é quase cirúrgico, assim como direção e roteiro. Conquistou meu cérebro e meu coração.
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Segredo, passado, culpa, conflitos. Haneke cria uma história tensa, onde o espectador é tão vítima de tudo o que acontece quanto os personagens. O final, anti-climático e desconfortável, é a prova de que somos apenas mais um dentro daquele universo.
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Não é um filme fácil, mas a mensagem que deixa é forte. Mostra como os campos de tortura são sutilmente construídos. Ponto fraco para o filme que apenas constata e nada mais.
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Haneke conseguiu criar um suspense nota 10 e um desfecho fraquinho.
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O quão forte pode ser a simples exposição do nosso dia-a-dia à nós mesmos? A pura imagem de um espelho que trás consigo nossos mais escondidos segredos. Isso é grande. É um filme de boas e excelentes idéias nem sempre tão bem executadas.
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difi
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Através de um trabalho de direção primoroso, Haneke usa sua câmera crua e constantemente imóvel como um terceiro observador captando a intimidade de uma família incomunicável trazendo à tona verdades e erros do passado. Seu melhor filme.
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De estilo arrojado e tensão ilimitada, Caché de Haneke, trabalha o espectador e o reflexo deste no meio familiar convencional da França. Aos poucos as mascaras vão caindo, intrigando-nos com a troca de valores, até ali primordiais, necessita revisita.
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21/04/06
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Assim como em O Vídeo de Benny, Caché remete a uma metalinguagem natural do Cinema, onde o que instiga é a confusão gerada, a vida sob uma perspectiva pré-moldada. E Haneke sabe lidar muito bem com isto, mesmo que em alguns momentos soe redundante.
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A ótima direção de Haneke proporciona um Suspense (?) sólido e bem desenvolvido, que exige mais do que apenas uma sessão para ser absorvido.
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O Voyer é construído de forma magnifica, hora sabemos o mesmo tanto que os personagens, hora um pouco menos, mas nunca mais do que eles.