- Direção
- John Frankenheimer
- Roteiro:
- Lewis John Carlino (roteiro), David Ely (romance)
- Gênero:
- Suspense, Drama, Ficção Científica
- Origem:
- Estados Unidos
- Duração:
- 107 minutos
- Prêmios:
- 19° Festival de Cannes - 1966, 39° Oscar - 1967
Lupas (13)
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O que você faria se pudesse recomeçar em uma nova vida?
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Criativo e obscuro, faz sentir a saga de sofrimento do homem modificado - foi depois bastante copiado. Faltam acontecimentos após a transformação, quase nada acontece, pouco justifica o desespero pela nova cirurgia.
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Realizado como um pesadelo existencial, ""O Segundo Rosto"" evoca uma sensação de aprisionamento, insatisfação, desespero. Um enorme vazio em um mundo cada vez mais consumista, sem empatia, onde até mesmo a liberdade vira mercadoria. O final não poderia ser diferente, trágico e horripilante, uma queda definitiva no abismo do flagelo humano.
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O clássico tema da troca de identidade visto com ares sombrios pela lente de Frankenheimer. Deixando de lado os mocinhos românticos, Hudson mostra sua faceta melancólica.
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Estética e argumento subversivos. Espelhos para lá e espelhos para cá aparecem nos quadros de Frankenheimer, que cria uma visão distorcida (lentes grandes angulares em planos fechados; nitidez comprometida; expressionista) para uma identidade distorcida.
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Uma crítica feroz e muito original por sinal, sobre o comodismo da vida comum. O homem que tem a chance de abdicar de sua vida corriqueira e experimentar o novo mas retorna com o rabinho entra as pernas à vida padrão modelo americano.
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O Segundo Rosto" (1966), filme estranho e fascinante, fecha a chamada "trilogia da paranoia" de John Frankenheimer, da qual fazem parte também "Sob o Domínio do Mal" (de 1962, refilmado em 2004 por Jonathan Demme) e "Sete Dias em Maio" (1964).
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Abertura maravilhosa. Belíssimo e ousado esteticamente, fotografia, som, narrativa e discurso. Ver isso no cinema deve ser lindo demais, olha que geralmente não curto excesso de closes. Surrealismo kafkaniano que discute velhice e american way of life.OP!
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Brilhante e subversivo filme sobre crise de identidade. Uma pérola.
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06/07/13
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Trabalho de câmera esquizofrênico, à beira da afetação, que traduz com força o pesadelo em fuga do "sonho" americano - quase tão potente na concepção do lar como um pequeno inferno quanto Chamas Que Não Se Apagam, do Sirk. E, sim, Hudson era dos bons.
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Técnica: 9.5 Lógica artística: 9.0 Lógica científica: 9.0 Nota: 9.16
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Um boa ideia desperdiçada com um roteiro ilógico e novelesco.