- Direção
- Roteiro:
- François Truffaut (roteiro), Suzanne Schiffman (roteiro), Jean-Claude Grumberg (diálogos)
- Gênero:
- ,
- Origem:
- Estreia:
- 19/01/1981
- Duração:
- 131 minutos
- Prêmios:
- 53° Oscar - 1981, 38° Globo de Ouro - 1981
Lupas (13)
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Muito envolvente a trama nos bastidores de uma peça de teatro no período da ocupação nazista na França. Truffaut conduz tudo com uma uma firmeza e objetividade que se confunde com simplicidade, é um filme todo coerente em sua proposta e com um final muito inspirado. Deneuve tem uma atuação memorável.
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Demorei a entender a intenção de Truffaut, e mais por um problema meu; ainda assim, é um filme que achei fraco, que me decepcionou bastante pelo que esperava do cineasta. Principalmente pelo fato de que o nazismo é um assunto sempre tratado de forma muito caricatural no cinema europeu - com excelentes exceções, do qual Le Dernier Metro não faz parte, em minha opinião.
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François Truffaut e sua paixão pela arte. Seja Cinema, teatro, literatura, música. É paixão! Uma força que é capaz de fazer um cenário de guerra ser menos doloroso. Arte como uma fuga necessária. Catherine Deneuve nunca esteve tão bela. Seus olhares ambíguos são avassaladores. Belo filme!
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A proposta de situar a história quase totalmente em um teatro enquanto o mundo vai vivendo os horrores da Segunda Guerra é curiosa de início, mas se revela cansativa pela longa duração. Mantém seu charme, porém, com base na presença luminosa de Deneuve, em ótima sintonia com Depardieu.
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Um legítimo Truffaut sobre a ocupação nazista na França. Existe uma reflexão muito pertinente sobre o papel das artes em períodos como esse, no caso aqui uma homenagem ao teatro, na pegada de bastidores a lá Noite Americana. E tem a presença do jogo de sedução, total Truffaut, nas figuras de Depardieu e Deneuve, e as outras mulheres e homens. O epílogo é realmente style.
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Entre a dubiedade da realidade e encenação, um retrato de um teatro na França ocupada pelos nazistas, na parte de cima temos a luz e a tentativa de arte e resistência, na parte de baixo obscura e escondida um esconderijo necessário nesse contexto absurdo. Pena a exagerada sutileza entre a tensão sexual dos personagens de Deneuve e Depardieu, esse minimalismo ficou tão estranho que pouco se parece com um romance reprimido e diminui o filme como um todo.
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Em vez de colocar os holofotes sobre os terrores do nazismo, Truffaut transpõe para as telas os ecos e as sombras que decorrem das tensões políticas do respectivo momento histórico e se projetam nos palcos, intensificando-se nos bastidores. E quem melhor para lidar com essa matéria histórica pela ótica de um artista do que um dos maiores artistas da França?
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Entre os mais criativos em termos de encenação de Truffaut. Bom de assistir, apesar do ritmo, com momentos inspirados e uma dupla principal simplesmente perfeita. Ótimo em François é não dramatizar além, não há simbolismos nem pregação. Todo objetivo.
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Um filme um tanto modorrento para um Truffaut mas o epílogo é realmente digno de sua genialidade.
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29/12/05 -Dentre os vários filmes franceses que retratam a ocupação nazista no país, este é sem dúvidas um dos melhores.
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Todo o peso está jogado em cima do roteiro, proporcionando uma história cativante de bons personagens em um ritmo por vezes cansativo, mas gratificante no todo. O final faz uma boa brincadeira metalinguística.
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Uma obra só possível por ser feita por um amante da arte e crítico de cinema: o paradoxo amoroso de Lucas é autobiográfico. Metalinguisticamente rico, Truffaut possui sacadas geniais como a última cena, que prova o quanto vida e arte se confundem.
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Talvez a intenção fosse apresentar as dificuldades da arte (no caso o teatro) durante a ocupação alemã da França. No entanto, o filme é arrastado, com subtramas totalmente desinteressantes. Até o elenco é burocrático, sem nenhuma inspiração.