Versão tropicalista de A Idade do Ouro, mas aqui, menos social e mais existencialista. Jodorowsky cria um mundo sujo e insano para falar da harmonia presente no imaginário coletivo; a busca de um lugar perfeito para abandonar o caos do mundo real, um ideal que se relaciona com a utopia da forma mais bizarra possível.
A busca do homem pelo paraíso, pela felicidade e pela eternidade é apenas um caminho tortuoso e infernal de vida na visão de Jodorowsky. A cruz e os fardos que os homens carregam na intensa solidão afetiva do homem é um caminho árido que só leva à morte.
Lembra o cinema surrealista do início de Buñuel mas é ainda menos interessante.
Há imagens marcantes mas essa desconexão e ausência de sentido e sentimento é pobre demais.
Faz parte do ramo que não acrescenta nada mais que a perda de tempo.
A orgia na lama é uma daquelas cenas que você não esquece fácil na vida... Jorodowsky é um dos poucos artistas que nos fazem questionar o que um filme deve conter, e o que não deve.
Filme um pouco dificil de entender mais é muito inteligente , característica de A. Jodorowsky . Há momentos excelentes e outros chatos no filme que possui uma bela fotografia também .
Uma Estrada da Vida (sur)realista, onde o mundo fútil e frio tentará, de todas as formas, corromper a inocência e a esperança que restam em nossos corações.