- Direção
- Philippe Garrel
- Roteiro:
- Philippe Garrel, Arlette Langmann, Marc Cholodenko
- Gênero:
- Drama
- Origem:
- França
- Duração:
- 178 minutos
Lupas (15)
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Sentimentos tão intensos quanto efêmeros à espera de uma revolução que nunca virá. Seu ritmo extremamente lento é compensado por uma estética em preto-e-branco de beleza quase exótica.
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O que fazer depois do fracasso da revolução? Mas qual era a revolução? A política? A cultural? A interior? Como é viver em uma época de convulsões, de sonhos, dos rompantes da juventude. Como é viver o vazio depois da luta, o impasse dentro de si mesmo, o efêmero das coisas que importam. Como é se entregar a intensidade e melancolia das paixões, ao sabor desesperado da poesia, ao delírio da partida. Philippe Garrel filmou a complexidade dos sentimentos, a inconstância da vida. Grande filme!
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O pedantismo através de uma lente. Chato e para nunca ser revisitado.
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Poucas vezes o cinema se aproximou tanto da literatura - não pela linguagem - mas pelos sentimentos expressos. É legítimo cinema de autor, onde há Garrel nos diálogos,nos olhares vazios, na revolução, na heroína e em cada outro segundo de película.
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'Tudo perece, tudo, portanto, merece perecer.' Nietzsche
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Em vez de buscar a emoção artificial da dramaticidade, Philippe Garrel produz o documento de algo cujo sentido nos escapa. Estamos, assim, nos antípodas do cinema tradicional, que primeiro nos conta o significado da luta para depois mostrar a luta.
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Destruidor e sem discursos de meias palavras, os olhares são como tiros. Uma chaga da geração de Maio de 68 e de seus eternos fantasmas.
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O cinema para ser contemplado, sentido. É a New Wave francesa em estado de graça.
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18/02/11
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Descreve a vida com requintes de sutileza e mimetismo surpreendentes, elevando-se ao patamar de clássico híbrido: precoce quanto ao ano de filmagem, antigo no conteúdo e na abordagem.
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Esquerdismo do miolo mole estilizado. Poderia ter 2h a menos.
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O cinema da contemplação em um de seus auges.
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Represantes de uma época confinados dentro de um filme onde sonhos de revoluções se diluem e paixões florescem. Garrel manipula tudo isso e aproveita para refletir sobre a alma jovem, seus anseios, sentimentos e pensamentos.
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A verdadeira revolução em olhares perdidos.