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- Direção
- Jacques Tati
- Roteiro:
- Jacques Lagrange, Jacques Tati, Jean L'Hôte
- Gênero:
- Comédia
- Origem:
- França, Itália
- Estreia:
- 31/12/1969
- Duração:
- 110 minutos
- Prêmios:
- 11° Festival de Cannes - 1958, 31° Oscar - 1959
Lupas (17)
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A tecnologia é desconfortável - tanto no sentido físico, quando os espaços se descaracterizam a ponto de uma casa não se parecer em nada com um lar, quanto no sentido do estranhamento do ser humano com a máquina. Isso está bem representado no filme, aliando uma crítica social finamente tecida a momentos divertidos. Diversas vezes, porém, motes paralelos são traçados e, não tão engraçados, acabam ocupando a maior parte do filme. Por fim, um filme estranho, irregular, mas com momentos de valor.
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Uma divertida crítica a utilização das novas tecnologias de maneira burra para afirmação social, através da ambientação e sons ao invés dos diálogos. Poderia ser mais curto.
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Tem alguns momentos engraçados e uma observação interessante sobre a modernidade e o aprisionamento tanto tecnológico quanto domiciliar. Mas Keaton já havia feito tal observação em A Casa Elétrica na década de 20. Obs: o futuro de Tati é bem atual e real.
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O senso de humor e a estética simples de Tati encantam; é incrível a antítese que o diretor constrói entre o subúrbio de sua cidade fictícia e a morada da "alta sociedade", que em 'Meu Tio', vira o objeto de crítica à uma sufocante perda de identidade.
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'uma fonte de comicidade é que isso fique em pé'; uma única abordagem: a vida doméstica e urbana... 'e que isso funcione e que isso possa funcionar'.
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1o. Tati que vejo. Bacana a crítica à tecnologia, é gracioso, inventivo, tem umas sacadas legais, belos quadros, desenho de som interessante, resgata um certo charme do cinema mudo, tudo lindo, pena que é chato pra dedéu. Não dei sequer uma risadinha.
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A relação esquizofrênica entre homens e máquinas, o caos urbano e a doçura atabalhoada do tio: eis uma obra-prima convidando a ser vista e revista.
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A obra prima de Tati não é o melhor filme desse diretor e comediante insuperável em seu mínimos movimentos poéticos.
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O humor como produto do meio, sem consequências, mas sendo derivado do lado mais curioso de um mundo de aparências. Simbólico e gracioso como só os filmes de Tati.
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17/02/01
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Keaton e Chaplin já haviam feito muito melhor na década de 20.
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A ingenuidade de uma comédia bem simples retratada de forma carismática.
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Tem muita coisa interessante, mas não se foi só comigo, mas algo não funcionou: dei uma risada a cada 10 minutos! E o pior, nos intervalos a constante repetição de trilha e cenários não preenchia a lacuna humorística. Em suma, um sofisticado filme chato.
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Sete.
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Não é daqueles que se entra na atmosfera já de início,mas depois que se pega o estilo é daquelas coisas deliciosas impossíveis de perder o sabor. Hulot seria melhor se tivesse falas,muitas vezes ele é artifical.
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De Chaplin à Mr. Bean, "o humor ingênuo" utilizado para satirizar hábitos sociais se perpetuou com o tempo. Nesse contexto, Tati e sua charmosa comédia surgem para relembrar o valor da família, mesmo diante de tempos modernos tão sedutores como estes...
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Aqui o autor exercita o controle de cena. Tati criou uma obra prima do humor que transcende os limites do gênero. Para a maioria um humor que não vai arrancar gargalhadas gratuítas, porém ele infiltra com uma delicadeza se tornando algo genuíno.