- Direção
- Alfred Hitchcock
- Roteiro:
- John Steinbeck (argumento), Jo Swerling (roteiro), Ben Hecht (roteiro)
- Gênero:
- Aventura, Drama
- Origem:
- Estados Unidos
- Estreia:
- 31/12/1969
- Duração:
- 96 minutos
- Prêmios:
- 17° Oscar - 1945
Lupas (17)
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Uma espécie de prelúdio do que seria Festim Diabólico numa incursão de guerra, Um Barco e Nove Destinos carrega uma proeza técnica bastante proeminente no que concerne o uso do espaço e da câmera , além de conseguir manter o interesse do espectador vivo apesar de ter algumas quedas de ritmo ao longo da projeção. O texto poderia ser mais contundente e a mensagem menos propagandista (ainda que o contexto me permita compreendê-la) mas o trabalho de direção deve ser muito ressaltado.
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Donald Spoto escreveu que Tallulah Bankhead subia uma escada todos os dias para chegar ao tanque onde as filmagens ocorreram. Ela nunca usava roupa íntima e era regularmente ovacionada pela equipe. Sir Alfred Hitchcock observou: "Não sei se isso é um assunto para o departamento de figurinos, maquiagem ou cabeleireiro."
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Uma espécie de predecessor de Festim Diabólico e 12 Homens e uma sentença. Um único cenário, um diretor craque, ótimas interpretações. Filmaço.
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Um dos melhores trabalhos de direção de Hitchcock. O elenco esta perfeito, e vale destacar também a produção caprichada. Embora ideologicamente questionável, é uma obra de valor, que merece ser vista e revista.
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Mesmo com os cacoetes da época é um filme que te prende a cada minuto em um survivor acima da média. Tallulah Bankhead é de cair o queixo em sua interpretação.
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Filmaço, um dos melhores filmes do Hitchcock. Apesar de alguns momentos um pouco chatos, é uma aula de direção, além de tecnicamente impecável junto com ótimas atuações. Imperdível.
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A questão política aqui fica em segundo plano. O mais interessante é o estudo do comportamento humano, que mesmo lutando pela sobrevivência, se mostra egoísta, individualista e mais preocupado com coisas materiais do que com a própria vida.
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31/05/11
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Excelente direção para um texto meia boca que transparece um certo tom racista (nem estou falando só dos alemães mas também do afro-americano) que não deixa de incomodar. Acabei prestando mais atenção na Tallulah do que nas discussões morais.
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O filme sofre um pouco de falta de dinamismo, principalmente na primeira metade, mas vai ganhando interesse à medida que a figura do nazista ali presente desperta discussões entre os outros sobreviventes. A cena do bombardeio, no fim, é coisa de mestre.
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Interessante e envolvente pra caramba, alto nível mesmo. Construção de clima e sequência muito boa, os diálogos refinados e detalhistas dentro dos Hitchcock são maravilhosos - discutindo a composição da água, por exemplo. A questão sobre a culpa do alemão, feita na própria época da II Guerra, acaba sendo também uma propaganda anti-nazista, de um modo trabalhado, bem curioso.
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Hitchcock tinha uma premissa poderosa em mãos, mas a tranforma numa obra entediante e decepcionante.
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Hitch sabe lidar com filmes claustrofóbicos (Dial M, Rope...), e nesse ele demostra um domínio técnico espetacular, conseguindo planos fantásticos no espaço mínimo, efeitos especiais lindos e personagens críveis sempre. Bankhead está estonteante.
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Daqueles filmes que servem como plano de fundo.
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Limitado pela visão em “preto e branco” que se tem da segunda guerra.
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Um Hitchcock fora do suspense em grande estilo. Em um cénario único, o filme coloca várias discussões a ser debatidas, sem deixar a tensão de lado.
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Ainda mais genial do que parece! Os diálogos são muito bons e a situação tensa demais! Sem dúvida, um dos melhores de Hitchcock!