- Direção
- David Lynch
- Roteiro:
- David Lynch
- Gênero:
- Drama, Suspense
- Origem:
- Estados Unidos, França, Polônia
- Estreia:
- 31/12/1969
- Duração:
- 180 minutos
Lupas (32)
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Talvez o trabalho de maior liberdade artística de David Lynch tenha tido os maiores malabarismos narrativos ocos de sua carreira, tornando injustificável as 3 horas de duração. Mas o climão audiovisual está ali, como de praxe.
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Pode uma obra ser genial e indecifrável ao mesmo tempo? Lynch lança esse desafio aqui através de elementos peculiares de sua autoria nos jogando em um labirinto fascinante, porém sem perceptivas de encontrarmos a saída. Neste universo perturbador, a protagonista enfrenta uma gama de movimentos alucinógenos que por algum motivo, funcionam como redenção perante seus remorsos, traumas e incertezas. Em um mundo que risadas surgem onde as lágrimas deveriam reinar, temos a definição do medo decretada.
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É o filme-testamento para onde convergem todas as criações de Lynch até ali, que sintetiza em cerca de três horas sua obra numa orgia de imagens, sons e luzes avulsas e faz desse o mais radical de seus trabalhos.
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O trabalho mais radical e pessoal de David Lynch, que conjura durante 180 minutos de projeção, uma verdadeira odisseia pelos becos mais obscuros do inconsciente. Laura Dern no melhor desempenho de sua carreira, personifica todos os demônios pessoais do cineasta, numa performance visceral e repleta de nuances. E a liberdade de linguagem sem precedentes conquistada pela filmagem no digital, proporcionou momentos genuínos, impactantes e de grande valor artístico e cinematográfico.
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Não sou fã de Lynch,mas seu cinema esquisito me desperta muita curiosidade,e seus filmes me dão medo,rs...Esse achei o mais fraco dele.
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Muita atmosfera e pouquíssimo nexo. O filme mais difícil e extremo de Lynch, o que é dizer muito! A duração é muito longa e o ritmo é vagaroso. Mas o clima, a estranheza e o design de som são deliciosos, o que torna o filme uma experiência única!
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Achei que depois de Cidade dos Sonhos seria difícil Lynch criar um embuste maior, mas ele conseguiu. Pode-se sentir instigado, ter uma experiência visual e sensorial ou se encantar com o suspense, mas a vontade maior é de que aquilo acabe o mais rápido.
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Daqueles filmes que é mais para ser sentido do que entendido.
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O maior pesadelo já filmado.
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O mais puro pesadelo lynchiano.
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Com certeza o mais hermético trabalho de Lynch. Pra entender o ínfimo fio narrativo precisei assistir cinco vezes. Após isso, consegui aproveitar muito mais a pesquisa cênica de sensações e climas criadas pelo cineasta.
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Existem cenas arrepiantes aqui. Lynch cria planos ótimos, imagina o que ele não faria com um roteiro cabível?
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Lynch superando seus próprios limites nesse mais experimental filme de horror que se tem notícia. No filme-pesadelo-dentro-do-filme-pesadelo, atriz e personagem se tornam uma só e varias ao mesmo tempo. De cair o queixo.
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Through the Looking-Silk, and What Nikki Found There
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Onde estrelas fazem sonhos, e sonhos fazem estrelas. Metalinguagem usada de forma sensacional.
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Lynchnismo no máximo, abusando do silêncio, das metáforas e diálogos reveladores. O drama começa bem e se perde em meio ao universo onírico proposto. Sua estética alcança o seu maior nível, mas precisava de 3 horas? Difícil de assistir e de digerir.
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A mais densa imersão no inconsciente. Que prova a ilimitação da arte.
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Talvez, se um dia, eles organizarem as cenas na cronologia correta de Império dos Sonhos e Cidade dos Sonhos, pode ser que eu goste deles... ou não... kkk... tenho que revê-lo, bem como Cidade dos Sonhos...
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David Lynch maluco como sempre. Mas dessa vez o filme é muito chato e incompreensível, apesar de ser seus filmes serem interessantes.
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E Lynch emerge seus devaneios durante 3 horas de duração e nos faz segui-lo até as entranhas de sua (in)sanidade,onde nos perdemos e acabamos por tirar conclusões distantes o bastante do âmbito racional...