- Direção
- Billy Wilder
- Roteiro:
- Billy Wilder (roteiro), I.A.L. Diamond (roteiro), Ferenc Molnár (peça)
- Gênero:
- Comédia
- Origem:
- Estados Unidos
- Estreia:
- 31/12/1969
- Duração:
- 115 minutos
- Prêmios:
- 19° Globo de Ouro - 1962, 34° Oscar - 1962
Lupas (19)
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A maioria das filmagens em Berlim estava quase terminada quando, no domingo, 13 de agosto de 1961, a Alemanha Oriental ergueu o Muro de Berlim. O elenco e a equipe tiveram que se mudar para Munique com grandes despesas para completar o que restava das filmagens, já que as pessoas não podiam mais passar pela fronteira entre leste e oeste tão facilmente.
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O traquejo de Wilder para comédia está mais do que atestado. Porém, o tom aqui foi um pouco equivocado, sobretudo pela metralhadora de sentenças que é o diretor vivido por Cagney. É quase impossível tirar os olhos da legenda de tanto falatório. A premissa, por sua vez, é deliciosa: transformar um comunista ferrenho em um legítimo representante da aristocracia.
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Engraçado demais, recriando as comédias dos anos 40, faladas em velocidade descomunal. Roteiro de gênio criativo, com textos muitos recheados, cheios de ironia espetacular e detalhes brilhantes. Além de imponente e adulto, brincando com assuntos sérios em plena época. A briga política é atual demais - absurdo como tem tolos que ainda seguem as risíveis ideias e perfis comunistas (tratados om outros nomes).
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Em sua homenagem às Screwballs dos anos 30, Wilder desfila em seu texto afiadíssimo uma aula de como ser crítico sem ser tendencioso ou apelativo. Comédia do mais alto-nível onde nenhum dos lados da guerra fria escapam da sátira despirocada.
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Wilder consegue a proeza de colocar a Coca-Cola numa screwball política corajosa, em plenos EUA-61, q alopra a América e o capitalismo c/ tiradas violentas (embora alopre os soviéticos tb). Apesar do final "americano" fica clara sua simpatia p/ comunismo.
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a comédia mais histérica do cinema desde His Girl Friday.
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Em todo momento eu esperava que James Cagney tivesse um infarto.
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Excelente comédia dirigida magistralmente por Billy Wilder. Roteiro incrível e personagens excepcionais - e cômicos. E o que falar sobre esse final? Brilhante!
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30/03/11
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Humor político inteligente e sem papas na língua, no auge da Guerra Fria: coragem de dar a cara a tapa assim é para poucos. Sem nada ter envelhecido, o filme vai de grandes sacadas a gargalhadas deliciosas: uma comédia completa.
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O ritmo que Wilder emprega aqui é coisa única no cinema, como sátira a guerra fria é eficiente também, mas não chega perto de um Dr. Fantástico por exemplo e o próprio Wilder tem outros filmes onde seu humor cínico funciona melhor e de forma mais madura
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Além das piadas e do roteiro sensacionais, impressiona o ritmo sempre ágil, sem deixar a peteca cair! Melhor comédia do Wilder, bate até mesmo "Quanto mais quente melhor" (esta, ganha no final e por ter M. Monroe).
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Wilder, como sempre, um visionário, inovando, e fazendo Publicidade pesada e direta dentro do cinema! O diretor usa e abusa de seu sadismo e ironia, neste que é o mais inteligente e engraçado filme sobre 'guerra-fria' - capitalismo x socialismo. Foda!
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Segue o ritmo das Screwball Comedy da década de 30, mas com o tom irônico e crítico de Wilder.
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A nota de Wilder para a Guerra Fria é um humor acelerado e quente, ele não poupa veia para turbilhoar um rio à História.
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Sobra para todo mundo nessa comédia maluca de Wilder, uma metralhadora que não perdoa ninguém! Tem para todos os gostos, comunistas, capitalistas, nazistas (Que adolf?), sulistas (O que aconteceu com Scarlett? E o Vento Levou)! Sarcasmo é o que não falta!
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Os melhores filmes de guerra fria são os que satirizam ela, genial!
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Demora pra engrenar, mas quando o faz se torna muito divertido. Pode não ser tão cativante quanto as outras grandes comédias de Wilder, e possui uma coisa forçada aqui e ali, mas toda a grande energética sequência final é excelente.
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Comédia abordando as rivalidades entre a extinta URSS e EUA, sob a ótica americana. Caberia como uma boa peça de teatro. Bom divertimento.