- Direção
- Elia Kazan
- Roteiro:
- William Inge
- Gênero:
- Drama, Romance
- Origem:
- Estados Unidos
- Estreia:
- 31/12/1969
- Duração:
- 124 minutos
- Prêmios:
- 19° Globo de Ouro - 1962, 34° Oscar - 1962
Lupas (18)
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A personagem de Natalie Wood tenta se afogar. 21 anos depois, Wood se afogou após cair de um barco.
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A direção de arte acerta na ambientação interna, onde o cenário retrata um tom frio em volta daqueles tempos. O figurino da protagonista também é bem expressivo, expondo o seu estado com o desenvolvimento da história. Um filme sobre uma jovem com os seus instintos castrados pela sociedade, o que, além de barrar a espontaneidade de uma relação amorosa, também leva a desolação pessoal.
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https://www.youtube.com/watch?v=lc6F47Z6PI4
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Um retrato muito bom dos conflitos da época. Principalmente das mulheres, num conflito interno interno entre as duas mulheres. Um filme tecnicamente bem redondo e com um roteiro com muito a dizer. Grandes personagens como o pai de Bud.
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Ferve logo em seus primeiros minutos, refletindo uma mentalidade que não é exclusiva de seu tempo e trilhando um caminho trágico a partir de sua premissa. Bela estreia do charmoso Beatty, em parceria impecável com a graciosa Wood.
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Obsessões pelo sexo, dos hormônios da juventude que se apaixonam loucamente e da sociedade que para manter sua tradição atua de maneira repressiva, de tal modo que causa depressão e dor, mudando destinos.
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Rigorosamente bem estruturado,passa por temas espinhosos da época (ainda estão presentes ainda hoje,contextualizando o momento). Garante um espetáculo de atores: Pat Hingle está incrível e Natalie Wood explode - o desabafo na banheira é para ser ouvido.
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O que me incomoda é que um filme supostamente transgressor tenha uma estrutura tão convencional e clássica em plena década de 60 em que o cinema se transformou completamente. Decepcionante.
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Bom filme... mas infelizmente falta o brilho que Kazan emitia no início dos anos 50.
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O ardor da juventude é substituído pela resignação. Moralismo e repressão social levam a desilusão. A sociedade clássica é uma prisão da alma. Em 'Splendor in the Grass' Kazan vai ao cerne dos códigos falidos, desejos atrofiados e amarguras históricas.
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O domínio sereno e tranquilo de Kazan no vai-e-vem da narrativa é um maravilhoso atestado artístico, mas é curioso, também, como o conservadorismo é mera ponte para a corrosão do normal, e a construção de impressões de dualidade. Um belo clássico.
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27/04/09
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Técnica: 10 Lógica artística: 9.5 Lógica científica: 9.5 Nota: 9.66
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A antítese de "Repulsa ao Sexo".
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Mais uma OP do Elia Kazan.
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i'm not spoiled
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Virei fã de Natalie Wood
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Reflexão sobre a repressão sexual e o conservadorismo moral, Clamor do Sexo encanta pela grandes atuações e pela elegância na condução da narrativa. Adepto da direção clássica, Kazan prova que era mesmo um grande realizador.