- Direção
- David Fincher
- Roteiro:
- John D. Brancato, Michael Ferris
- Gênero:
- Ação, Aventura, Suspense
- Origem:
- Estados Unidos
- Estreia:
- 31/12/1969
- Duração:
- 128 minutos
Lupas (44)
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2023 Julho - 059
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Achei divertidíssimo o clima de tensão que permeia a obra, o fato de ver sua vida como parte de um jogo é muito interessante. O final não me surpreendeu muito, e há um excesso justamente na tentativa forçada de surpreender, que pode irritar um pouco. No geral, um filme bem competente em entretenimento.
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Aula de como enfiar uma boa trama, instigante, com frisson suficiente , enérgica pelo ralo ( para não usar outro xingamento que faça mais jus ao meu sentimento). Não dá para levar a sério um argumento deste. Que raios de presentes é esse meu caro David Fincher, afinal de contas do que é que o personagem principal se libertou? Da falsa sensação de ter levado um golpe e logo assim se tornará melhor ser humano? Me poupe. Quanta "bobice" como fala minha mulher.
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Um suspense bastante correto no quesito de instigar e guardar dúvidas até seu desfecho, onde realidade e encenação se fundem para fazer algo que a arte do Cinema faz de melhor, nos enganar.
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O meio que faz valer a pena, assim defino the game, o argumento é frágil, algumas decisões de roteiro são incoerentes ou no mínimo contestaveis e um final igualmente absurdo, só que tecnicamente o filme se sobressai, a direção de Fincher é muito bom, e o clima de paranoia e imprevisibilidade nos prende de uma forma absurda, a cada momento você quer saber mais, e embora esteja longe de perfeito ou excelente, essa construção vale a pena, sem o diretor e sem o elenco que tem, seria um fiasco.
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O cinema mentiroso e delicioso em forma de thriller. A dupla em ótima desenvoltura (uma pena tão pouco tempo de cena para Sean Penn) com a trama esmiuçando a podridão do materialismo capta bem o que é ser frágil no cotidiano em um mundo de aparências que ofuscam traumas. Apesar de não escancarado, tínhamos o prelúdio do que viria em 1999 no filme mais consagrado do diretor. Entretenimento e conteúdo na dose Fincher.
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Fincher com sua qualidade habitual para o suspense, cria um bom clima nesse, que se mosta no fim, uma pegadinha do diretor. Um pouco estranho, mas é um bom filme. Compreendo que esse final controverso (é 8 ou 80) divide opiniões.
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Exercício mental com doses de mistério e reviravoltas mirabolantes que funciona melhor do que o esperado. Não é bem um filme de nuances e rupturas na narrativa como acontece nos outros trabalhos do diretor, mas quem liga pra isso?
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Brincadeira metalinguística sobre o grande jogo que se pode propor com o cinema e que também funciona quando investe no suspense.
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Vale muito (muito!) pelo que proporciona enquanto suspense. O final não compromete tudo por muito pouco.
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O final é a pura definição de escolha ruim de roteiro (problema que o próprio Fincher já identificou em entrevista recente). Porém, toda a construção e atmosfera anteriores a isso são extremamente competentes e sabem entreter como um bom suspense deveria.
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Excelente filme, David Fincher é incrível.
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Sonho rápido, perfeito e sacana.
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Todo suspense inicial é destruído por um jogo absurdo demais até para ficção. A premissa esvai-se até chegar ao insustentável, e, quando há oportunidade de ser salva, aparece Fincher com seu desfecho cafona, forçado e joga, como na obra, tudo para o alto.
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Com um dos finais mais decepcionantes e ridículos que eu já assisti, este longa de Fincher (mais longo do que deveria) consegue divertir em raros momentos, mas se torna previsível e pouco original.
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É uma enorme sensação de WTF!!!! que dura cada minuto até o final do filme. O final é Fincher dando uma enorme pegadinha, que é tão absurda que deixa o filme hilário, tanto por ser nonsense ou pelos inevitáveis(ou até propositais) furos.
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Existem ali referencias metalinguísticas e um tom de paródia interessante, as vezes parece se levar a serio mas é uma piada consigo mesmo, nada muito brilhante diga-se. A direção de Fincher que começa excelente se esvai um pouco com o filme.
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Funciona bem caso se embarque de vez no jogo, que é o que interessa a Fincher, sem ligar pros resultados, pois só com essa suspensão dá para curtir os exageros e admirar as saídas atrevidas desse que é, talvez, o filme mais subestimado do diretor.
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Fincher mais sacana do que nunca. Bela brincadeira com a expectativa.
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Fincher conseguiu criar um final ruim dentro de um final bom (aceitável, na verdade). Como isso é possível? Apesar de umas falhas - a maior delas é o final -, é um bom filme.