- Direção
- Peter Bogdanovich
- Roteiro:
- Joe David Brown (romance), Alvin Sargent (roteiro)
- Gênero:
- Comédia, Drama
- Origem:
- Estados Unidos
- Duração:
- 102 minutos
- Prêmios:
- 46° Oscar - 1974, 31° Globo de Ouro - 1974
Lupas (21)
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Depois de ver em tela tantas trocas financeiras e a habilidade/desonestidade de negociar da dupla principal (que química extraordinária), o que fica para nós é uma obra-prima - ironicamente - impagável.
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Mistura de Bonnie & Clyde com Central do Brasil. Bogdanovich retorna ao cinema áspero em P&B de A Última Sessão de Cinema, do qual também compartilha o ambiente do inteiror de algumas décadas atrás. Porém, Lua de Papel encontra a sua singularidade no humor e na veia travessa adquirida pela garota. O'Nel, numa ótima interpretação, é um amor de menina; mal humorada, fria e desonesta. E em meio a toda essa sujeira, há também uma belíssima relação de amizade que está entre o sensível e o rude.
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Uma jornada cativante de dois picaretas de diferentes gerações pelo interior dos EUA, captada por uma bela fotografia em preto e branco. Tem um bom roteiro que valoriza a construção do afeto e o estreitamento dos laços entre os personagens. Traz uma das melhores performances infantis no cinema, que rendeu um merecido Oscar para Tatum O' Neal. Poderia só ter fechado de uma forma mais aberta à interpretação livre do espectador.
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O último filme bom de Bogdanovich é também a sua obra-prima. Brilhante fotografia, condução de roteiro e química magistral da dupla principal. Uma emocionante jornada aos anos 30 vista pelos olhos de uma criança
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Numa das maiores interpretações infantis já vistas, Lua de Papel encanta e emociona. É para ver sem cansar.
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A dupla de trapaceiros mais carismática do cinema. A atuação de Tatum O'Neal é surpreendentemente encantadora, sua personagem passa por situações politicamente incorretas que tornam o filme quase inacreditável.
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O filme mais agradável/divertido já feito, depois de Quanto Mais Quente Melhor. Addie é uma graça e mereceu o Oscar que levou. "How much did you get?" "$625. 625 dollars and he bought his own whiskey"
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Garantia de boas risadas e uma história incrivelmente carismática com personagens que em teoria deveriam propor exatamente a antítese do carisma. Existe beleza na sujeira e na vigarice também.
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O clássico trambiqueiro simpático, a clássica garota irritante que conquista qualquer coração, depois do grande feito em seu filme anterior, Bognadovich filma em preto-e-branco para dar um tom de realidade, aquele típico filme de "pai e filha" que encanta
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14/09/10 -Um divertido road-movie em que se destaca a atuação da garota Tatum O´Neal no papel da carismática Addie. A maneira que o vigarista e a garota se envolvem é tocante e divertida.
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Obra-prima de quilate ímpar que resume (e humilha) a maioria das carreiras modernas de drama, ou comédia. Entre o riso e o choro que dividem às vezes o mesmo plano, tipos como Thomas Anderson e Alexander Payne mantêm esse diamante na cabeceira.
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Um dos filmes mais lindos, clássicos e imorais que eu já vi. Uma fábula da marginalidade. Belíssima fotografia, texto fluido, a menina é um fenômeno e casa muito bem com o Ryan ONeal
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Quem pode resistir a essa improvável dupla de trambiqueiros? Caprichando na incorreção política - aos olhos de hoje -, o roteiro nos dá uma volta e nos faz torcer por eles, como vítimas de um exímio mão leve.
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Genialmente bem concebido,consegue o tom exato,um equilibrio notável de sentimentos.Engraçado sendo inteligente,triste sem depressão. Agradeçamos a não-existência de babaquismo.A criança matraqueia,fuma e engana.Nada mais justo para um filme de golpe.
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É no choque e companheirismo entre a velha e a nova (e radical) geração, as duas unidas no desafio ao sistema, que Bogdanovich propõe mais uma abordagem sobre sua visão do momento histórico que vivia, apoiado em ótimas atuações e personagens alegóricos.
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A atuação de Tatum foi tão boa que vemos alguma coisa a mais. É assustadoramente brilhante! Dá medo de como ela se mostrou madura (até mesmo para cigarros) em cena.
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Uma pérola.
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A cumplicidade funciona por - além de se sustentar nas excelentes performances de Tatum e Ryan - rejeitar vitimização e outros métodos típicos para vender lenços de papel. Não significando, é claro, pobreza de sensibilidade; pelo contrário, há MUITA.
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Técnica: 10 Ciência: 9.0 Arte: 9.0 Total: 9.33
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Addie em busca da figura paterna, e da figura materna, passando pela sua sexualidade. A chave são as duas sequências com a lua de papel. Filme lindo!