- Direção
- Roteiro:
- José Louzeiro (livro), Hector Babenco (roteiro), Jorge Durán (roteiro)
- Gênero:
- Origem:
- Estreia:
- 31/12/1969
- Duração:
- 128 minutos
- Prêmios:
- 39° Globo de Ouro - 1982
Lupas (24)
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Pixote: a lei do mais fraco é uma obra densa, contundente que, envelheceu muito bem. Hector Babenco em seu ápice no cinema. Obra prima
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Árdua jornada em duas partes, chocando com a naturalidade dos eventos e a sensação completa de desamparo. Personagens únicos em suas vivências, cenas de afundar em desgosto e um retrato que ficaria marcado em nossa História.
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A cena de Pixote em posição fetal, expondo toda a sua fragilidade a despeito do cotidiano implacável, sendo rejeitado por Sueli é a representação mais icônica dessa obra-denúncia impactante, que se torna ainda mais forte ao associarmos com o rumo trágico da vida de Fernando Ramos fora das telas. Pedrada daquelas.
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De forma crua, dura e quase documental, Babenco expõe o abandono, as barbaridades e a crueldade que permeiam o ambiente ao qual os menores infratores são relegados, e como os mecanismos inerentes a esses problemas sociais agem sobre os indivíduos. Cresce principalmente quando vemos, para além do filme, o fim do ator que protagonizou a obra, reforçando que as denúncias realizadas pelo roteiro são necessárias. Destaco também a sempre brilhante Marília Pêra e sua dura cena de recusa à maternidade.
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Clássico. Um dos mais cultuados e internacionalmente conhecidos filmes do cinema nacional. Um tapa na cara.
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Uma realidade trágica,nua e crua.
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filmaco!
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Antes de 94 -Retrato chocante, humano e real das crianças de rua. Os garotos eram amadores e alguns realmente viviam nas ruas, o que resultou em atuações muito realistas. Marilia Pêra em sua melhor atuação como a prostituta que se envolve com as ccrianças
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Uma realidade triste retratada da maneira mais crua e revoltante possível. Há cenas constrangedoras, chocantes e até cativantes. Caiu muito na 2/2 pecando por não se aprofundar no Pixote, mas possui um belo final de alguém que só queria ter uma infância.
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O apagamento quase didático da divisória entre 'bandido' e 'mocinho', o protagonismo de personagens marginalizados, a ambientação em instituições totalitárias... Babenco repete os temas, mas nunca fez melhor do que o que fez neste aqui.
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Babenco nos mostra um filme honesto, porém que peca pelo excesso de choques ao espectador especialmente pela boiolagem desenfreada tão típica de sua filmografia e de um certo exagero na nudez infantil um pouco desnecessária.Sensacional mesmo foi o prólogo
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A realidade sem verniz, do nó na garganta e da urgência de mudança. Oportunidade igual para todos? Meritocracia?
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Um filme que choca. Um dos melhores do cinema nacional.
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Sem maquiagens, traça um triste panorama que de 81 pra cá, pouco mudou. Pixote é aquilo ali, um garoto sem esperança, sem perspectivas, sem pai nem mãe. A pátria finge que ele não existe, mas ele está lá. Cinema nacional puramente sujo, sem concessões.
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Babenco consegue equilibrar com destreza cênica realismo e dramaticidade, um filme dilacerante em qualquer sentido.
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Mesmo depois de tantos anos, Pixote: A Lei do Mais Fraco continua botando pra fuder.
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Muito bom filme .
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um dos melhore filmes nacionais de todos os tempos, muito embora, nunca tenha sido lançado em DVD.
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Pixote choca como social e como cinema, pois foi essa geração de crianças que gerou outras crianças e nos encontramos hoje num ciclo violento sem fim, e se não fosse por ele, certamente nunca existiria uma obra tão importante como Cidade de Deus.
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Visceral. Doído. Real.