- Direção
- Roteiro:
- Woody Allen
- Gênero:
- Origem:
- Duração:
- 93 minutos
- Prêmios:
- 51° Oscar - 1979, 36° Globo de Ouro - 1979
Lupas (24)
-
Devo estar cometendo alguma heresia cinematográfica, mas achei essa "emulação do Bergman", como todos afirmam, melhor do que o próprio, principalmente pela atenção precisa dada aos personagens e suas nuances.
-
O cinema de Allen me agrada muito quando ele é aquele narcisista atrapalhado cheio de obervações costumeiras contrárias ao senso-comum. Quando Allen tenta ser mais profundo ( e aqui nem vou citar Bergman porque seria um insulto) seus filmes se tornam banais e vazios como é o caso de Interiores, um retrato meio apático que no fim das contas não diz nada de relevante.
-
Drama mais denso do que tenso, provando que Woody Allen pode ser excelente totalmente fora do humor. Um excelente drama que tentou e conseguiu extrair profundidade de algo tão familiar para tantas famílias.
-
Somente com A Outra, que seria lançado dez anos depois, o cinema de Woody Allen teria um encontro realmente orgânico com o de Ingmar Bergman. Nessa primeira tentativa aqui, ele não é muito mais que um mero wannabe.
-
Eis um Allen longe de seu típico estilo, mas grande. A emulação de Bergman nas profundezas psíquicas dos laços familiares é sagaz, com um peso narrativo via fotografia que só teria correspondência em Another Woman, dirigida pelo próprio Sven Nykvist.
-
Em seu primeiro drama, Allen mergulha nos meandros da depressão de maneira verbal e simbolicamente violenta. Com uma direção de fotografia sublime, assim como as atuações, INTERIORES assustou quem esperava um "típico filme de Woody Allen". Genial!
-
Relações intensas e complexas expostas ao máximo, em figuras que se esforçam para omitir o que sentem, e por isso mesmo permitindo que revelem muito mais sobre si. Experiência intimista e de condução soberba.
-
Allen abandona seu estilo para fazer uma parada mais 'Bergminiana' e talz. Se propõe em dizer muito e não diz nada. Ainda bem que são só 90 minutos.
-
18/11/07
-
Tentativa à Bergman, cuja forma até me agrada, mas é tudo muito insosso, ainda que bem atuado. Há excessos de mimos de personagens quase imaturos, em situações que nem são tão desesperadoras assim. Em "Setembro", Allen se saiu melhor.
-
Um retrato pesado e pessimista de laços familiares, onde todos se amam e se odeiam ao mesmo tempo, mostrando o quão vazios e solitários podemos ser por dentro, independente do que se é mostrado externamente.
-
Bonito, profundo, pesado e delicado. um bom filme com uma parte final ao menos interessante assim como sua falta de trilha sonora que é precisamente importante.
-
A escura e sombria fotografia e a total falta de música cria uma atmosfera completamente gélida e impressionante. Funciona, mas mesmo em dramas, Allen sempre inseriu uma pitada de humor e ironia em suas obras, e senti um pouco de falta disto aqui.
-
Foda-se se imitou o Bergman!!! Filmaço!!!!!!!!!!
-
Técnica: 10 Lógica artística: 9.0 Lógica científica: 9.0 Nota: 9.33
-
Surpreendentemente denso para uma obra de Allen, é uma reprodução bem apurada (ainda que um tanto fria e distante) da realidade, em seus conflitos mais íntimos. Lindo, pena somente que não te permita se envolver muito do jeito que você está disposto a.
-
Belos personagens e bela construção de Allen (mostrando que também sabe fazer drama), que consegue soar perfeitamente orgânico, mesmo emulando o estilo dos dramas existencialistas de Bergman.
-
Ainda que não seja o melhor filme dramatico de Allen e pareça um esboço do que viria em Hannah e Suas Irmãs, Interiores é um grande filme de persongens envolventes e complexos.
-
Uma obra alleniana sem qualquer alívio cômico, que representa seu mergulho em uma meditação sobre o peso dos laços fraternos.
-
Woody Allen em depressão.