- Direção
- Charles Chaplin
- Roteiro:
- Charles Chaplin
- Gênero:
- Drama, Comédia, Música
- Origem:
- Estados Unidos
- Duração:
- 137 minutos
- Prêmios:
- 45° Oscar - 1973
Lupas (39)
-
Um ode a arte (principalmente ao teatro, berço artístico de Chaplin - "I thought you hated the theater/ I do. I also hate the sight of blood, but it's in my veins"), a vida e ao amor ("The heart and the mind, what an enigma!"). Requiem de sua obra, de sua vida, de sua época, Chaplin estrega uma obra melancólica e marcada pelo sentimento de incompreensão. Porém, apesar da carga dramática densa, o filme alcança uma aura progressista, mensagem motora para continuarmos perseguindo nossos sonhos.
-
Quase que o canto do cisne de um gigante (ainda bem q não foi). Um artista, ser humano e palhaço gigante. Parte de um pierrô e columbina as avessas pra criar uma obra profundamente autobiográfica, refletindo sobre sua carreira, sobre a velhice, a perseguição que sofreu, sobre a vida o ser humano. E ainda compôs ele mesmo a trilha, é mole? É revoltante o que os EUA fizeram com esse filme. Só esperava mais da participação do Buster Keaton, pena que é tão curta.
-
Triste, engraçado e digno.
-
Chaplin melancólico. A química do casal é um tanto inócua, mas o drama do palhaço triste e a trilha sonora são belíssimas.
-
Chaplin em seu íntimo, em sua obra mais pessoal com direito à um textaço da mais alta qualidade e um clima de melancolia, tristeza mas sem nunca perder a graciosidade, sutileza e seu lado singelo em meio à um clima denso de vida e morte.E ainda tem Keaton
-
A obra ser magnifica como é, é mérito de Chaplin, apenas. Mas ver ele e Buster Keaton num mesmo numero num palco, foi o momento mais emocionante que tive com o cinema.
-
31/03/07 - Talvez o mais melancólico e comovente filme de Chaplin, e seu encontro com Buster Keaton é o maior presente que o cinema poderia receber.
-
CC numa ótima atuação se reinventa e apresenta as amarguras da vida unidas com o sentimento de fracasso, resultando numa obra melancolica, sentimental e tocante. E ainda acompanhado de um romance encantador e a adoravel presença de Claire Bloom.
-
Mesmo que com muitos momentos enfadonhos, como nas partes teatrais, Chaplin consegue impor todo sentimento de melancolia do fim, tanto de sua arte, como de si próprio. É o ciclo da vida.
-
A história do Palhaço e da Bailarina é encantadora. Sua aura é tocante, carregando uma beleza melancólica e inspiradora, pena que tal beleza não se mantenha durante toda a projeção.
-
A história de um clown em decadência e de uma bailarina sem vontade de viver, cujos destinos se entrelaçam numa narrativa tão meiga e mágica como as melhores obras de Chaplin, mesmo que trocando de forma definitiva o humor de vagabundo pela amargura.
-
Grande Chaplin! Aqui já não nos deparamos mais com o humor bobo e com o Vagabundo, entretanto, não deixa de ser excelente como suas obras antigas. Magnífico.
-
Um filme que tem um equilíbrio entre drama e humor comparável ao de "A regra do jogo" não precisa de qualquer outra glória a ser descrita, por exemplo, quanto a sacada narrativa genial no início do terceiro ato... E ainda tem Buster Keaton!
-
Chaplin sobre Chaplin. Apesar de preferir seus momentos como 'Carlitos', Luzes da Ribalta é um desabafo melancólico sobre a grande estrada trilhada por Chaplin até ali, onde reflete sua dificuldade e seu pessimismo sobre o presente e futuro.
-
Chaplin genial. De novo. Uma celebração incondicional à generosidade, que sabe a sua hora e o seu lugar. E a menina dança.
-
Seus textos sobre a velhice e o ocaso do artista são muito pungentes,nenhum de seus dialogos deixa de ser significativo. Quando o palhaço retira a maquiagem após o público deixar a sala,há tanto escrito em seu rosto que nos deixa de boca aberta.
-
Uma história triste, melancólica, porém fantástica... Vejo como uma lição para vida em em alguns aspectos...."Creio que estou morrendo, Doutor. Mas quem sabe... Já morri tantas vezes."
-
"A elegante melancolia do crepúsculo..."
-
Eu vi poucos filmes do Chaplin, mas chuto em dizer que ele é um especialista em criar ótimos finais.
-
Interessante ver Chaplin sem o seu usual bigodinho... fechando sua carreira com uma bela obra sobre a determinação, amor a vida e esperança...