- Direção
- Woody Allen
- Roteiro:
- Woody Allen
- Gênero:
- Drama, Comédia
- Origem:
- Estados Unidos
- Duração:
- 107 minutos
- Prêmios:
- 47° Globo de Ouro - 1990, 62° Oscar - 1990
Lupas (28)
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Reúne tudo o que há de melhor no cinema de Woody Allen. Consegue abordar as mais profundas questões humanas como a existência ou não de Deus, o bem e o mal, a culpa. Ao mesmo tempo que cria piadas hilariantes.
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Chega a ser impressionante como Allen consegue fazer suas dúvidas e afirmações inteligentes se transformarem em diálogos ágeis e dinâmicos. Me parece que tudo que Allen ama está aqui, e muito bem organizado. Ele alia culpa e religião, amor e vaidade. Inserção do cinema sintetizando várias transições do longa, um intelectual soltando vários discursos absolutamente importantes e reflexivos. O jazz e NY é claro, e uma fotografia excepcional de um de seus ídolos, Sven Nykvist. Obra de gênio.
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Verborrágico, proselitista, além do mais, pra quem já está acostumado com a filmografia do diretor, parece ter pouco a acrescentar. Não deixa de ser um trabalho bem realizado e com algumas sacadas interessantes...
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05/03/08 - Numa mistura de drama e humor, o filme aborda vida, morte, verdade, amor, Deus e outros assuntos complexos de maneira refinada e tecnicamente excelente.
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Incrível como Woody Allen lançou uma obra-prima atrás da outra! CRIMES E PECADOS é tão fascinante quanto qualquer outro filme que ele tenha feito nos anos 80. Martin Landau arrebenta no papel principal e Allen equilibra os dois segmentos exemplarmente.
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Mais uma ótima obra de Allen, que acerta tanto no quesito comédia, com situações espirituosas e diálogos inspirados, quanto no drama adotado pela coesa narrativa, dotada de boas metáforas. Tirando a gratuidade de alguns personagens, trata-se de um filmaço
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Simplesmente genial!
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Um Woody Allen amadurecido com conteúdo e humor, um filme firme e estável.
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Vai contra tudo que é moral e crente a paradigmas pré-estabelecidos. Sujo e cruel são as palavras chave que definem a obra, ou será, melhor dizendo, real e inevitável.
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o melhor filme de allen
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A dualidade do homem comum contemporâneo e o seu encontro inevitável com o pecado. Cada um age de maneira diferente ao confrontá-lo. A cena do jantar em família é algo próximo do genial. Só mesmo Allen pra escrever um negócio desses .. Comédia e reflexão.
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Woody Allen próximo ao nível de suas melhores obras, registrando (seus) dilemas universais, especialmente os de ordem ética, numa abordagem em que a melancolia triunfa sobre a comicidade.
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Os segmentos de Landau são excelentes, sua atração vai além da história. Há uma discussão fascinante sobre a base moral por trás de cada pessoa, sobre o impacto de Deus nas decisões de nossa vida. Na outra parte, com Allen e Alda (o chato-mor de Woody) fica a diversão, e um certo lugar-comum do seu cinema. O desfecho original, incomodante pela moralidade, é um prêmio à criatividade.
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São as séries de escolhas que fazemos ao longo da vida que fazem de nós o que somos. Isso que torna o ser humano algo tão discrepante da natureza. Em um mundo cheio de injustiças, estamos alheios à perfeição e ordem, mas quem sabe próximos da compreensão.
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Tem uma narrativa um pouco arrastada, mas isso não tira os créditos de um roteiro brilhante e incrivelmente corajoso.
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"Somos nós, com nossa capacidade de amar que atribuímos um sentido a um universo indiferente."
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Sem clichês, sem moralismo, é o errado e o sujo que dá certo, porque a vida muitas vezes é assim e ponto. Talvez não seja o melhor, mas é um dos Allen que mais me agrada.
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Técnica: 9.5 Lógica artística: 10 Lógica científica: 9.5 Nota: 9.66
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Principal inspiração para Match Point (pelo menos, é o que parece), é mais um trabalho de Allen sobre relacionamentos amorosos, desta vez, exibindo o contraste entre a conquista e a dispensa em meio a contextos de adultério. As atuações roubam o filme.
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Novamente, um primor de roteiro e direção de Allen, num filme que mistura drama, comédia e suspense, por vezes brincando com a narrativa fílmica, para compor um discurso sobre a moralidade, religião, livre-arbítrio e o incontrole sobre a própria vida.