- Direção
- Andrei Tarkovsky
- Roteiro:
- Stanislaw Lem (romance), Fridrikh Gorenshtein, Andrei Tarkovsky
- Gênero:
- Drama, Ficção Científica
- Origem:
- União Soviética
- Estreia:
- 31/12/1969
- Duração:
- 165 minutos
- Prêmios:
- 25° Festival de Cannes - 1972
Lupas (29)
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Somos frágeis. Rendidos pelo desespero. Lutamos contra o mar tempestuoso que habita nossa consciência. Vivemos o horror da realidade. Pior que a morte apenas o confronto com nossos desejos mais sombrios. Mais complexo que o oceano de solaris somente o abismo que cada ser humano carrega dentro de si. Tarkovsky esculpiu imagens com nosso embate interior, nossa eterna busca por significados e razão. Fez arte com a dúvida. Poesia com o desconhecido. Iluminou nosso pensar. Como é monumental sua obra.
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Acho injusto comparar com 2001, ambos esbarram na discussão de algumas questões mas divergem na maioria. Solaris consegue tocar através dos seus diálogos poéticos e em suas expressões. Natalya Bondarchuk carrega a essência do filme.
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O universo enigmático e todos os seus mistérios maravilhosamente explorados por Tarkovsky. Fotografia como sempre impecável. Se tivesse 40 minutos a menos na primeira metade do filme seria melhor ainda. Todavia pra mim é a sua melhor obra!
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Talvez o longa mais acessível de Tarkovsky, junto com A INFÂNCIA DE IVAN. Mas ainda assim impecável como realização cinematográfica e filosófica. Encerra uma fase na carreira do cineasta, que era mais focada na narrativa (magistralmente, vale dizer). A partir do filme seguinte será seu apogeu enquanto criador poético.
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Vida, redenção, natureza, cosmos... Ficção científica ou espiritual? De qualquer forma, colocar em palavras é limitar a experiência.
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Tarkovsky é um filósofo e um poeta do Cinema, e com Solaris explora questões existencialistas apoiados em composições hipnotizantes. Complexo, provocante e lindíssimo.
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Ao contrário de 2001, aqui a caminhada existencialista é construída através dos diálogos e não do visual. O que limita a ambiguidade, mas nem por isso se torna uma obra menor, superando até mesmo o filme de Kubrick.
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Convida a uma nova sessão, tamanha sua densidade. Num primeiro contato, deixa nuvens de sentimento e reafirma como a vastidão do universo aflige e abre margem a fabulações.
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20/09/08 - Usando planos abertos e longas tomadas para mostrar imagens de enorme beleza, Tarkovsky realizou um drama filosófico que mistura realidade e fantasia para nos levar a uma reflexão sobre o que é "ser humano".
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Sejamos sinceros: o filme é precário, praticamente trash, e não foi editado, por isso enrola por quase 3 horas. A boa história foi inclusive estragada pelo diretor, segundo o próprio autor. Não sejam tolos de glamouriza-lo só por ego! Caos, 27-05-2017
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A câmara de Tarkovsky (sempre em movimento, à procura de todos os pormenores) é fantástica.
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É tão duro analisar o cinema de Tarkovsky quanto de fato compreendê-lo em sua plenitude. Tarkovsky nunca entrega soluções fáceis para o espectador, os faz remoer e repensar diversas vezes e esta é sua grande magia.
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O Eu e o Cosmos.
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Tarkovsky filma imagens como se escrevesse a mais sublime das poesias, onde a ficção científica é mera coadjuvante, pois há algo maior ali a ser retratado: a alma em toda sua magnitude. Deveria virar sinônimo de existencialismo.
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Felizes são aqueles que não se questionam sobre coisas importantes, o que dá uma boa ideia sobre o clima do filme.
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É um filme filosófico de poucos recursos mais muito bom .
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O melhor trabalho de Tarkovsky e possivelmente a melhor ficção dos anos 70. Solaris é um filme questionador. Um filme que desafia a mente de quem o assiste. Uma obra ímpar com um final maravilhoso. É, sem dúvida, imperdível para qualquer fã de ficção.
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Uma visita à Solaris é muito mais que um mero passeio científico; e sim, uma experiência de vida que pega o íntimo e o transforma em uma composição material.
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Filme de Tarkovski é um drama existencial de pura reflexão , característica do diretor onde planos longos e cenas impactantes fazem desta obra uma experiência única. Maravilhoso.
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Calmo e introspectivo, o que aqui importa não é a descoberta de outros seres, mas a descoberta de nós mesmos. Com ritmo lento, que se faz necessário em algumas partes, em outras nem tanto, é um filme que em uma só olhada não é o suficiente para entendê-lo