
- Direção
- Fritz Lang
- Roteiro:
- Gene Towne (roteiro), C. Graham Baker (roteiro)
- Gênero:
- Drama, Policial
- Origem:
- Estados Unidos
- Estreia:
- 31/12/1969
- Duração:
- 86 minutos
Lupas (15)
-
"Tell him i haven't forgotten about the frogs" ai, meu coração!
-
Fritz Lang ainda está tentando entender os pormenores da hipócrita sociedade americana. Aqui ele é meio Capra, mas com um tom amargurado, ás voltas com o fatalismo. O melhor é a forma como tudo é filmado, esmero cuidadoso na hora de compor planos e desnudar a consciência de seus personagens.
-
Filme com uma direção segura de Fritz Lang e boas atuações da dupla Henry Fonda e Sylvia Sidney. Por mais que às vezes seja um pouco piegas na condução das situações amorosas e que o roteiro tenha falhas na sua coesão, tem bastante sucesso em criar tensão e é poderoso e atemporal em sua discussão sobre a função do sistema penal e sobre ressocialização.
-
Não sei se o roteiro me agrada tanto especialmente quando Lang opta por sempre relativizar o crime do personagem de Henry Fonda, mas a forma como é filmado é de encher os olhos entre suas sombras e névoas.
-
Uma obra atemporal, e embora esteja datada em diversos sentidos, o cinema de Lang sempre mostra a sua força.
-
Temos duas vias, a do homem que tenta se ressocializar e é brutalmente impedido pelo preconceito da sociedade e a da mulher irracionalmente apaixonada que fará tudo por esse amor. No decorrer, nos questionamos sobre o que se fazer quando se é julgado por todos e acusado injustamente, chegaríamos também as últimas consequências? Entre algumas situações forçadas e até inverossímeis, fechamos o filme com a metáfora do casal de sapos.
-
Esta produção é o segundo filme de Fritz Lang feito na América e versa sobre o amor de uma mulher, que trabalha com um promotor público, por um criminoso a quem considera um bom homem. Deve ser mesmo, pois ele é Henry Fonda, e ela mexe os pauzinhos para que ele consiga ser libertado.Veremos como Lang expõe o destino nem tão insólito assim deste homem nesta que é uma de suas obras-primas mais acabadas de sua fase norte-americana.
-
São tanto os questionamentos que esse filme ainda traz em relação ao homem e sua pretensa Justiça, que ele continua atualizadíssimo. Taylor é vítima das circunstâncias criada pela falha Lei do homem. Belo filme de Lang. Oportuno para o atual momento.
-
Bem interessante, sem muitas surpresas - a não ser a fala de perdão vinda do além, no final. A sequência da fuga da cadeia, com a fumaça e as sombras encobrindo rostos e aumentando a tensão é excelente.
-
Os roteiristas mudam, mas os focos de observação de Lang continuam os mesmos, alternando-se apenas a preponderância dos elementos - aqui, o romance central. Mais uma prova de que Lang é a ponte entre o expressionismo dos anos 20 e o noir. Outra pérola.
-
Lang traz diversos traços do cinema hitchcockiano - acusações, polícia, crimes, inocentes sendo condenados, busca pela justiça - nessa pequena pérola do romance de ouro de Hollywood, retratando um amor bandido genuíno e belamente atuado.
-
Alguns belos quadros, como um bom Lang. Mas é um filme que tanto sua temática, quanto seu conteúdo me pareceram envelhecidos. O ritmo lento também atrapalha.
-
Lang tem belos filmes que se distinguem um bocado de suas melhores obras...aqui há um romance bem bonito.
-
07/09/12
-
Essencialmente um filme sobre o amor.