- Direção
- Roteiro:
- Austregésilo Carrano (livro), Luiz Bolognesi (roteiro)
- Gênero:
- Origem:
- Duração:
- 74 minutos
Lupas (23)
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Tecnicamente limitado, mas de grande conteúdo e valor. Uma crítica voraz conduzida com maestria por Santoro. Bodanzky faz o que pode com o que tem, dando à obra até um tom documental.
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Tirando a trilha sonora enfadonha de Arnaldo Antunes, é um bom filme.
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Vemos o bom desempenho de Santoro interpretando Neto, e uma boa direção quando enquadra as crises de seu personagem principal. Tirando isso, temos um filme com uma linguagem de rebeldia da juventude muito genérica, um manicômio sem alma, sem peso dramático, e uma desastrosa trilha sonora de Arnaldo Antunes. A instituição destruindo o indivíduo ao invés de recuperá-lo é um argumento jamais transformado em uma narrativa convincente e competente.
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Tem qualidades, como a atuação de Santoro e a direção que tem vários bons planos, mas no todo os defeitos gritam muito mais que as qualidades. O roteiro é lotado de lacunas e de pontos vitais que não são aprofundados da forma que nos faça se prender ao personagem alem do ato de injustiça. Tocando em vários temas relevantes, sem real profundidade em nenhum. Sem falar uma trilha sonora insuportável... Uma historia super importante que poderia ser melhor passada pra tela.
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Mostra alguns problemas sociais de forma realista, e Santoro ótimo, se lança como um nome de destaque no cinema nacional.
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Vale como registro histórico de um emaranhado corporativo que mesmo em menor número ainda persiste nos dias de hoje. Filme denúncia, não esperem uma história com grandes nuances.
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Não só uma denúncia à precariedade e agressividade do sistema manicomial brasileiro, mas também, um retrato sujo da desumanização em nossa sociedade. A atuação de Santoro deixa o filme ainda mais forte.
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ARQUIVO.
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11/02/02 - Lais Bodanzky estreou retratando as condições dos manicômios de maneira realista e sensível. Trilha-sonora bacana.
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Quantas cabeças tem essa câmera?
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Não me admira que venha do Brasil um filme que trate os três grandes problemas sociais daqui e quiças do mundo: o Estado corrupto e desvirtuado, os pais que colocam filhos no mundo sem saber o porquê estão nele e a falta de diálogo entre todos.
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Frenético, te joga de cabeça em uma realidade que só sendo "louco" para acreditar. Bodansky concilia com êxito uma atuação melhor que a outra, junta de câmera invasiva, montagem videoclipada e trilha perturbadora. O Estranho no Ninho/Laranja Mecânica BR.
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Embora o início seja corrido, com subtramas desnecessárias e superficiais, quando o personagem de Santoro (excelente no papel) entra no manicômio, o nível se eleva surpreendentemente. Mais para chocar do que conscientizar de fato, mas o faz muito bem.
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Cruel, engraçado, real. Um retrato triste, porém importante sobre internações compulsórias e seus interesses nefastos por trás de boas intenções.
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Tem sua parcela de interesse, mas é maniqueísta, superficial e, o pior, planetário.
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O filme é bem contundente, mostrando as três falhas, da juventude, dos pais e do Estado.
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Datado até o ultimo fio de cabelo
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"O seu mundo é grande demais para mim."
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Um filme com muitas pretenções, que tenta ser profundo, mas em nenhum momento consegue. Desde a rebeldia adolescente até os internos do manicômio, tudo é tratado com a mesma supercialidade que o cinema comercial exige para emocionar seus espectadores.
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Versão brasileira de Um Estranho no Ninho. Um audacioso retrato sobre traumas vivenciados em manicômios e a perspectiva de vida em meio a sociedade bitolada e sem orientação. Os tique da direção de Laís incomodam um pouco, mas o saldo final é positivo.