- Direção
- Lars von Trier
- Roteiro:
- Lars von Trier (escrito por), Peter Asmussen (co-escrito por), David Pirie (não creditado)
- Gênero:
- Drama
- Origem:
- Dinamarca, Escócia
- Duração:
- 159 minutos
- Prêmios:
- 54° Globo de Ouro - 1997, 69° Oscar - 1997, 49° Festival de Cannes - 1996
Lupas (16)
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"Eu estava determinado a escrever uma história que fosse tão absurda e cheia de clichês que ninguém poderia levar a sério, mas é claro que o público gostou. Tudo o que você precisa fazer é inventar algo realmente estúpido, e isso se tornará um grande sucesso." Lars von Trier
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Acaba sendo um filme que traz muitos aspectos do que veríamos como o melhor e o pior de Von Trier nos anos seguintes de sua carreira. Seus anjos e demônios estão em luta aqui. Enquanto o primeiro busca a unidade narrativa e estilística digna de sua trama, o último tenta forçar seu espaço pelo choque cênico. Felizmente, quando se contempla a atitude geral do cineasta aqui, os sinos da inspiração cinematográfica são muito bem ouvidos.
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Dentre todos os filmes perversos do velho Lars, esse é o mais bonito. Usa de uma bela trilha sonora e momentos realmente poéticos, como as aberturas dos capítulos, para tocar em um nervo exposto da hipocrisia das instituições religiosas nas comunidades mais fechadas, sobre como estas corrompem a própria espiritualidade das pessoas.
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Um filme impiedoso e implacável. Emily Watson encarna a bondade corrompida, a devoção incondicional e inocência perdida, em uma interpretação que não só era merecedora de todos os prêmios como também deveria ser inscrita como das maiores do cinema.
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Lars Von Trier é um babaca. Arrogante e vaidoso a ponto de transpor isso em suas obras, mas é inegável que possui um gigante talento e aqui ele demonstra claramente isso. Com traços claros do "Dogma 95" nós temos aqui uma estória sádica e cruel sobre as loucuras, ilusões e perversões da mente humana, junto à latente hipocrisia das instituições religiosas. Mas também, temos uma estória de amor e abnegação. Emily Watson é FAN-TÁS-TI-CA. Nenhum de nós temos o direito de mandar Bess para o inferno.
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O ponto de virada na carreira de Trier, quando ele abraça de vez a perspectiva feminina no protagonismo, Ondas tem traços do Dogma 95 sobre uma sociedade sufocada pelo dogma religioso e até onde a loucura humana pode nos levar.
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Gostei,apesar dos maneirismos típicos de Trier.
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O filme na cabeça dos fãs bobos: uma obra-prima que só os inteligentes apreciam. O filme real: lado B, pobre, imagem ruim, precário, sem edição, roteiro mal trabalhado, chato e estranho. A única coisa boa é o ator Stella Skarsgard. Genius, DVD, 27-10-2017
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18/02/11 -Uma ácida crítica aos conceitos religiosos e à hipocrisia de nossa sociedade e ao mesmo tempo é uma história de amor, que mostra que quando se realmente ama, os conceitos morais impostos pela sociedade de pouco valem. Emily Watson brilhante.
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Com um roteiro pontuado por sadismo, crueldade e iconoclastia, cabia a Watson o desafio de humanizar Bess, e cada olhar e fala seus transmitem a certeza de que a missão foi cumprida com louvor. Beleza e dureza aqui são mais que uma rima.
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A obra prima do Dogma 95, na forma e no conteúdo. Trier pegou Turks Fruits, aprofundou, e levantou questões profundas em relação à moral religiosa, vício e virtude num personagem feminino maravilhoso, genial em sua ingenuidade.
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O machismo (destaque para a mulher-objeto), a religião e seus dogmas, o amor e o conservadorismo se fazem presentes nesse bom filme vontrieriano. Porém, aqui há os mesmos tiques do diretor, com personagens infantis, maniqueísmo e muito exibicionismo.
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A bondade corrompida pela maldade repulsiva do ser humano é a visão que Trier quer nos passar. Muito bom!
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Um filme que contém uma cena com crianças apedrejando uma mulher adultera na frente de uma igreja, por si só vale a pena ser assistido. Mas Lars Von Trier vai muito além de polémicas e apresenta uma densa historia com interpretações explendidas.Imperdivel
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Trier ainda verde,mas já destilando sua maldade. É um diretor de atores (principalmente mulheres) muito habilidoso,seus personagens são sempre viscerais. A cena final é espetacular e surpreende.
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Exagerado e pretensioso, mas um bom filme.