
- Direção
- Pier Paolo Pasolini
- Roteiro:
- Pier Paolo Pasolini
- Gênero:
- Drama
- Origem:
- Itália
- Estreia:
- 31/12/1969
- Duração:
- 98 minutos
Lupas (17)
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Pasolini era um daqueles animais políticos geniais que surgem poucas vezes na humanidade.
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Um conjunto de fragmentos sustentados por uma excessiva quantidade de elipses, deixando o longa com uma série de cenas isoladas. A experiência é penosa, fica-se bastante nítido a incoerência narrativa, onde o longa não cria uma harmonia ao tentar traçar a sua análise social e íntima da burguesia, soando tudo artificial; Pasolini enfia com força e sem jeito uma abordagem completamente fria, que leva a um distanciamento, uma falta de envolvimento com os personagens e as suas críticas.
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Ao mesmo passo que me encanta a forma narrativa nada convencional e única de Pasolini, este espírito maravilhoso de ser do contra por pura opção, tendo a crer que seus excessos entre elipses e simbologias óbvias, outras nem tanto e outras escancaradas aliadas á uma ou outra cena sem sentido que é notoriamente incluída para continuar a quebra da narrativa, tudo isto faz de Teorema um exercício um tanto desgastante.
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É difícil se situar nas muitas referências e simbologias que Pasolini imprime, mas como filme é uma grande experiência. Merece uma revisita.
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Pasolini é genial. Subjetivo, sem direcionar completamente suas ideias; crítico, sem forçar a política onde não cabe; erótico, sem ser gratuito ou exagerado. Me lembrou Tarkovsky. Filmaço.
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Criticando duramente a burguesia e a sociedade do consumo, Pasolini entrega um filme com poucas ações, mas fortíssimo em imagens, numa experiência sensorial complexa, mas absolutamente instigante.
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12/03/10
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Pasolini já começa quebrando qualquer expectativa com uma forma de narrativa totalmente avessa ao convencional. E depois que nos acostumamos a isso é que vem a maior força do filme com a destruição da normalidade daquela família.
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Falta muita coisa. Conceitualmente é interessante, mas cinematograficamente é muito morno e a pretensão nunca é alcançada.
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O excesso de elipses torna o filme árido e dilui a força da crítica ao tédio burguês.
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A presença do hóspede é mera desculpa para Pasolini tecer seu retrato de uma burguesia sexualmente auto-repressora e com um vazio existencial enorme, que se escancara na segunda metade do filme. O grito do pai, no fim, sintetiza bem as ideias do diretor.
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Filme bom e ao mesmo tempo chatinho .
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Quando as hipnotizantes chamas do paixão se apagam, nas cinzas, restam apenas ostracismo, melancólicos cacos de nostalgia e um botão de foda-se permanentemente ligado ao som do réquiem de Mozart.
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çurrealismo.
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nem anne wiazemsky consegue salvar isso
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Pode um estranho entrar em nossa vida e mudar nossa rotina ? Modificar toda uma estrutura familiar ? Inverter costumes,desejos e aspirações ? Sim e profundamente.
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Pasolini elabora planos belíssimos em um filme que fala mais com imagens que com palavras. Bela crítica - consciente - a burguesia europeia (a Igreja, o estado, a sociedade).