Inventivo, feérico, prende do começo ao fim. Provavelmente já vimos muitas dessas situações, mas raras vezes foram contadas por um mestre na arte de narrar. Pouco conhecido, uma das maiores jóias do mestre.
Ingenuidade e tradição que ilude e oprime, Fellini utiliza Roma como plano de fundo para realizações de inocentes sonhos e tristes realidades, que chegam de maneira arrebatadora.
Já possui uma mística relação entre ingenuidade, sonho e realidade todavia foi um filme que não me conquistou, pouco me divertiu apesar de algumas sacadas sobre casamento, sociedade e igreja católica.
Uma comédia deliciosa que além de contar com um belo texto (difícil imaginar Antonioni escrevendo uma comédia), conta também com a genialidade cômica de L.Trieste, e principalmente A.Sordi, fazendo uma hilária paródia de Rudolph Valentino. Fellini tb já demonstra mta segurança e timing cômico na direção.
O começo da carreira maravilhosa de um inventor de sonhos. A busca por uma quimera que só existe na imaginação com tintas cômicas e personagens inesquecíveis.
É Fellini dando seus primeiros passos, ainda na estética do Neo-Realismo, mas da para notar aqui, de leve alguns dos elementos que consagrariam o cinema Felliniano no futuro! No resto é filme competente, divertido, emocionante! Ressalvas apenas a edição.