- Direção
- Federico Fellini
- Roteiro:
- Federico Fellini (roteiro e argumento), Tonino Guerra (roteiro e argumento)
- Gênero:
- Comédia, Fantasia, Musical
- Origem:
- França, Itália
- Estreia:
- 31/12/1969
- Duração:
- 128 minutos
Lupas (12)
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Fellini presta homenagem à ópera e ao artifício cinematográfico, ao mundo do espetáculo. Mas seu grande intento é desfilar a velha Europa antes da Primeira Guerra Mundial. É nostálgico, exagerado, divertido; mas tem espaço para os eternos problemas políticos e sociais do velho continente. Um belo filme!
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É um prazer cair no meio dessa mistura de estranhezas, bobagens e nobreza da alta cultura musical. Melhor ainda quando aparecem os pobres e ciganos, com sua história cancioneira diferente, também reconhecida - ao acostumarem - pelos ricos mestres.
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Os elementos fellinianos - personagens cartunescos e situações inusitadas, como o rinoceronte a bordo - comparecem nessa viagem em que sentimentos e percepções de mundo nem sempre dos melhores não duram muito tempo escondidos.
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20/01/07 - Ninguém soube fazer poesia com imagens como Fellini e em "E La Nave Va" esta poesia extrapola.
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E la Nave Va me agradou bastante, talvez por toda a aura poética e musical que o filme carrega, ou pelas invenciones metalinguísticas ou pela fotografia maravilhosa do trecho do final, não sei, mas um Fellini que me desceu muito bem.
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No começo, E La Nave Va e Lo Sono Vem. Tudo muda a partir da chegada dos náufragos sérvios, depois o filme ganha em interesse, quebra de regras e fotografia belíssima. Mais um bom filme de Fellini.
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Tem momentos grandiosos, mas para mim a soma da parte é maior que o todo. Fellini as vezes cansa.
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Instantes.
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Chatíssimo.
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Uma Europa à deriva, na bolha de sua alta cultura tão sacralizada e poderosa que pode ignorar até mesmo uma guerra. Mas onde quer que esteja, será impactada pelos rumos da geopolítica - e replicará no navio todos os sectarismos presentes na sociedade. Fellini, numa sátira metalinguística ancorada nas figuras dos artistas, consegue transformá-los em arquétipos preciosos do comportamento etnocêntrico e imperialista do ocidental.
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Uma ópera filmada que joga na cara da gente uma câmera, denunciando de antemão que trata-se de uma obra metalinguística. Nostálgico e maravilhoso, apesar de demorar um pouco para encontrar o caminho certo para que a experiência seja concluída com êxito.
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Fellini é ótimo, seu mundo está todo aqui. Além do mais o filme é poético e tocante.