- Direção
- Federico Fellini
- Roteiro:
- Federico Fellini (argumento e roteiro), Bernardino Zapponi (argumento e roteiro)
- Gênero:
- Comédia, Drama
- Origem:
- França, Itália
- Estreia:
- 31/12/1969
- Duração:
- 128 minutos
- Prêmios:
- 30° Globo de Ouro - 1973, 25° Festival de Cannes - 1972
Lupas (11)
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A construção de um painel onde a personagem principal é a cidade se refere aos princípios de Vertov do cinema verdade e Fellini constrói um documentário mentiroso falso, sobre uma cidade que existe e que também só existe em seu imaginário. Prezo pela premissa, nem tanto pelo desenvolvimento que poderia ser mais objetivo e uniforme mas é impossível denegrir seu valor.
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Fellini constrói um retrato afetivo da Roma de sua infância e da Roma de 1972 ao nos conduzir errantemente pelas diversas camadas dessa cidade acostumada a morrer e se reerguer. O diretor utiliza seus travellings característicos e a mise-en-scène caótica para compor uma tempestuosa cartografia de situações e lembranças, evocando várias facetas da cidade e da sua imagem da cidade. Bastante virtuosística construção de enredo, o qual foge ao modelo clássico da jornada do herói.
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Talvez ousado demais (poderia ser mais curto), mas de grande valor artístico! Difícil descrever essa complexa Roma do Fellini, do presente e do passado, do real e do mítico, da beleza mítica, do caos da megalópole. E tem a cena genial desfile eclesiástico
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Começa quase como um teatro filmado no qual retrata Roma de forma maravilhosa e nostálgica. Ao longo da projeção ganha um ar mais cinematográfico e antiga Roma passa a ser engolida pelo tempo, pelas mudanças culturais, pelo avanço da industrialização etc.
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Aproveitando um ano bastante propício ao "cinema novo", com muito surrealismo sem roteiro, Fellini deve ter tomado um dos seus chazinhos mágicos e viajou em outro de seus delirantes filmes... Pra quem admira, ótimo, já quem não gosta, um saco!
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Roma vista pelo olhar mágico de Fellini. União entre real e onírico. É a Roma do presente (1972), do passado, ou aquela que só existe nos sonhos? E a cidade que se reinventa a todo momento, o diretor que cria seu próprio mundo. É a ilusão do Cinema!
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05/11/05
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Estética interessante, mas pessoal demais, dificultando a identificação do publico.
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Muito bom filme , com momentos cansativos ...
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painel epico sobre a roma em forma de falso documentário. Há cenas identicas a de cidade das mulheres, onde prevalece o uso de sons de ruas e muita camera rodando aleatoriamente.
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Apesar de um pouco cansativo, o contraponto passado/presente e a análise de uma personagem não-humana, mas plena de humanidade, conferem ao filme uma identidade própria e respeitável.