Um deslumbrante mosaico onírico. Filme onde tudo é exagero, carnal, delirante, pecaminoso e decadente no sentido libertário das possibilidades. É a visão de Fellini da história. Sua ode ao eterno processo de criação. A ousadia de quem enxerga a realidade como uma estapafúrdia composição visual de nossas extravagâncias. Verdadeiro conceito de Cinema.
Clássico exemplo de "ame ou odeie". Satyricon (ou Decameron de Fellini, rs) é insuportável e parece nunca ter fim. Minha admiração pelo diretor sempre irá existir, mas talvez eu nunca consiga compreender, ou sentir, de fato, o cinema de Fellini.
Um filme de aura visual onírica riquíssima e completamente oco de conteúdo. Este é o cinema de Fellini, um cara que não consegue distinguir a diferença entre delírio e simbologia.
O filme parece ser dividido em duas partes . A primeira é meio chatinha . A segunda parte ( já sem o amante dos astros principais ) , depois que eles encontram e seqüestram o semi-deus Hermafrodito , eu considero uma obra de arte e dou nota 10 .
Acho que nem a pior peça teatral brasileira de todos os tempos poderia ser tão ruim... O objetivo único do filme parece ser a subversão total dos valores morais, bastante comum na época, com influência do gramiscismo.