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8,4
Média
231 votos
?
Sua nota
Direção
Otto Preminger
Roteiro:
Wendell Mayes, John D. Voelker (romance)
Gênero:
Drama, Suspense
Origem:
Estados Unidos
Duração:
160 minutos
Prêmios:
17° Globo de Ouro - 1960, 32° Oscar - 1960

Lupas (25)

  • É impressionante o tempo narrativo construído por Otto Preminger. A câmera sempre encontra o melhor momento para estabelecer a ambiguidade dos rostos, a dualidade dos gestos, os olhares furtivos, os pequenos movimentos que encorpam ainda mais a ambivalência da história sendo contada. Não é exagero dizer que se trata de uma aula de mise en scène. Um filme que é filme por excelência.

    Zacha Andreas Lima | Em 30 de Novembro de 2023 | NOTA: 9.0
  • - 305º filme de 2.022: visto em 21/08 (o terceiro filme em preto e branco do ano)... - Bom... - Apesar de ser estender um pouco mais do que o necessário, é um daqueles dramas de tribunal que prendem a atenção do início ao fim! O elenco é muito bom e está muito bem em cena, com destaque para a belíssima Lee Remick, num personagem ambígua, interessante, ousada e sensual (para época)! É um clássico que vale uma sessão...

    Thiago Soares Mota | Em 22 de Agosto de 2022 | NOTA: 8.0
  • O ritmo da narrativa é dinâmico, muito devido à montagem afiada, com a câmera pegando cada detalhe dos personagens: cada gesto, cada olhar, cada diálogo. Além da fluidez, isso faz a história fugir de maniqueísmos e gerar dúvidas, tornando o embate no tribunal muito tenso. Afinal, quem tinha razão jurídica (e/ou moral)? Detalhe para George C. Scott em atuação monstruosa!

    Lucas Santos | Em 11 de Fevereiro de 2022 | NOTA: 8.5
  • Uma trabalho incrível e muito realista de um julgamento e tudo que o implica, do ponto de vista da defesa, agir pelo cliente sem questionamentos morais, e do lado da acusação e busca pela pena máxima a qualquer custo, o embate entre Stewart e C. Scott é hilario e um show de interpretação dos dois, além da ambiguidade do tenente e de sua esposa, que nos leva a questionar tudo do início ao fim, e mesmo com sua longa duração não nos deixa de envolver.

    Fabio Luis Martins Rafo | Em 22 de Novembro de 2021 | NOTA: 9.0
  • As pessoas não são boas ou más, elas são muitas coisas. Esse filme é muitas coisas. Um dos roteiros mais intrigantes já feitos, no ápice do exercício da sugestão. Falando muito e deixando ainda mais nas entrelinhas.

    Guilherme Algon | Em 24 de Outubro de 2021 | NOTA: 9.5
  • Batalhas jurídicas e de retórica, provas, testemunhas, personagens complexos e cheio de dubiedades, Preminger leva a trama de maneira sempre instigante, ainda que não muito surpreendente e se alonga um pouco mais do que o necessário.

    Bruno Ricardo de Souza Dias | Em 26 de Junho de 2020 | NOTA: 7.5
  • Não é surpreendente como Testemunha de Acusação, nem envolvente como 12 Angry Men, nem relevante como O Vento Será Tua Herança e muito menos denso como O Julgamento de Nuremberg. Possui apenas um bom roteiro, que consegue se segurar na longa duração.

    César Barzine | Em 18 de Abril de 2019 | NOTA: 7.0
  • Atuações nebulosas e um acirrado duelo de argumentações dão o tom desse filme ágil e inteligente. O destaque fica para as extensas e muito bem exploradas cenas do julgamento, nas quais a indagação incessante e a dúvida permanente intrigam a cada segundo.

    Victor Tanaka | Em 13 de Maio de 2018 | NOTA: 8.0
  • Não fosse suficiente só a ousadia temática e sua abordagem, ainda se tem a elegância de Preminger na observância dos corpos e do espaço e um elenco absurdo, encabeçado por Stewart, com Gazzara, Scott, Ramick e O'Connell que não se deixam esconder.

    Ravel Macedo | Em 16 de Julho de 2017 | NOTA: 8.0
  • O roteiro não economiza na complexidade e dualidade de seus personagens, em constante questionamento moral voltado principalmente ao próprio espectador, colocado praticamente em posição de jurado. Belo duelo de atores e brilhante direção de Preminger.

    Gabriel Frati | Em 07 de Julho de 2017 | NOTA: 9.0
  • Gasta muito bem seu tempo com uma investigação que sublinha questões atemporais: a essência humana segue a mesma.

    Patrick Corrêa | Em 06 de Novembro de 2016 | NOTA: 8.0
  • Me senti no LA Noir e depois um membro do júri. Roteiro muito bem escrito que explora os pontos manipuláveis dum julgamento na lei americana, numa trama com personagens ricos, dúbios e de segundas intenções. Envelheceu pelo moralismo. E tem Duke Ellington

    Josiel Oliveira | Em 02 de Maio de 2016 | NOTA: 8.0
  • Muito bem construído, a dúvida paira no ar durante quase toda a projeção. James Stewart como sempre magnífico mas ao meu ver o grande foco que é possibilidade do espectador julgar se a reação do tenente era justificável ou não foi jogada para escanteio.

    Eliezer Lugarini | Em 01 de Novembro de 2015 | NOTA: 7.5
  • Que delícia ver James Stewart nessa grande canalhice em forma de filme de tribunal.

    Caio Santos | Em 19 de Janeiro de 2015 | NOTA: 9.0
  • E mais uma vez James Stewart prova (pra mim) que foi o melhor ator de todos os tempos.

    Pedro Degobbi | Em 08 de Outubro de 2014 | NOTA: 8.0
  • 27/12/09

    Eduardo Scutari | Em 09 de Março de 2014 | NOTA: 8.5
  • Condução perfeita, uma pena o final ter sido tão abrupto.

    Samuel Boitar | Em 12 de Maio de 2013 | NOTA: 8.5
  • Técnica: 9.0 Arte: 8.5 Ciência: 9.0 Nota: 8.83

    Ma Rodrigues Barbosa | Em 22 de Abril de 2013 | NOTA: 9.0
  • O gênero tribunal têm seu representante, junto com Doze Homens e Uma Sentença, Anatomia de Um Crime. O filme é ótimo, sem falhas da narrativa, o que faz da experiência de quase duas horas e quarenta minutos uma deliciosa sessão de cinema.

    Wendell Marcel | Em 13 de Janeiro de 2013 | NOTA: 8.5
  • Como num romance policial a delícia intelectual junta com o suspense clínico a tornam luxuosa e magníficamente obtusa, diga-se de passagem.

    Psevís Onoma | Em 05 de Outubro de 2012 | NOTA: 10.0