- Direção
- Michael Curtiz
- Roteiro:
- Ranald MacDougall (roteiro), James M. Cain (romance), William Faulkner (não-creditado), Catherine Turney (não-creditado), Margaret Gruen (não-creditado), Albert Maltz (não-creditado), Louise Randall Pierson (não-creditado), Margaret Buell Wilder (não-creditado), Thames Williamson (não-creditado)
- Gênero:
- Drama, Romance, Suspense
- Origem:
- Estados Unidos
- Estreia:
- 31/12/1969
- Duração:
- 111 minutos
- Prêmios:
- 18° Oscar - 1946
Lupas (12)
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Versão inversa de Vidas Amargas, não apenas pelas personagens femininas, mas por trocar as relações de afeto, posicionando a filha no papel de antagonista. O erro de Mildred foi ter amado demais Veda, e o erro desta foi não ter absorvido o amor da mãe - e ambas estão em atuações soberbas. Excelente o modo de como a narrativa é estruturada, dividindo-a em 3 flashbacks que vão ficando cada vez mais obscuros e intrigantes, deixando o público apreensivo em meio a degradação dos personagens.
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Novela das 8 em formato Noir. Juliana Paes fica rica fazendo bolo, faz de tudo p/sua filha, q na verdade é uma interesseira dissimulada, enquanto isso é cortejada p/diferentes homens. Brincadeiras a parte, é claro q é uma história + bem contada. O lance de começar c/ela premeditando incriminar o bom de papo, de na metade do filme ela confessar, e depois a reviravolta. A estrutura narrativa e a atuação de Joan Crawford são os grandes destaques aqui. Um Noite menos masculino, mais pra família.
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A exuberância de Crawford em cena (não apenas pela beleza, mas pelo viço da interpretação) conquista quase de imediato e desperta a empatia por aquela mãe esmerada, que acaba cometendo erros justamente em nome desse esmero. A reta final é um tanto corrida, tirando uma pitada do brilho, mas, ainda assim, Curtiz entrega um belo drama sobre os tormentos de uma alma.
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Quando o grande crime é amar demais os próprios filhos.
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Inteligente demais, é uma delícia de texto e ambientação (como era corriqueiro na época), com ótimas sacadas visuais. Não é um noir típico mas tem elementos do tipo que marcam bastante, como o jogo de sombras genial e abertura desencadeando flashback.
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A mistura de Noir e melodrama funciona bem mais do que poderia, muito disso se vale do excelente elenco (Crawford em grande momento!) e uma direção habilidosa e segura. O criminoso pode ser logo descoberto, mas as motivações e o clima perseguem até o fim.
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09/08/14
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Há o virtuosismo de Curtiz, ótimos personagens e um duro retrato da mulher da época, mas o tratamento bizonho que a tragédia ocorrida no meio do filme recebe descamba bastante o todo. E o oscar podia ter ido para a Tierney.
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Muito bem dirigida e escrita, essa obra ratifica o talento de grandes estrelas. Muito embora soa previsível em alguns momentos, é plausível a forma com a qual tudo é construído. Sobretudo os diálogos: inteligentes e oportunos.
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Clínica e direta película adoráveis jovens,notável e grandiosa.
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mesmo suscitando num roteiro aspirante, a obra encadeia em muitos bons momentos de atuações ditos para o clássico.
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Sim, Michael Curtiz nos entrega mais um ótimo entretenimento!, poderia ser melhor se não fosse tão extenso. Joan Crawford foi maravilhosa, Oscar indubitavelmente merecido!