- Direção
- Pedro Almodóvar
- Roteiro:
- Pedro Almodóvar, Yuyi Beringola
- Gênero:
- Drama, Policial, Romance
- Origem:
- Espanha
- Estreia:
- 31/12/1969
- Duração:
- 111 minutos
Lupas (28)
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Victoria Abril desenvolveu feridas nos lábios durante a produção do filme por ter a boca frequentemente amordaçada com fita adesiva.
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11/12/2022
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Uma introdução seca dos personagens dificulta a compreensão da história e motivações por traz de cada subplot e das intenções do diretor e roteirista Almodóvar. Porém, dando se o tempo, ele se torna uma deliciosa sátira de filmes de terror e de thrillers que agradarão uma alma cinéfila. Melodramático, elegantemente sexual e provocativo. Encontramos um ótimo elenco dando vida a uma miríade de personagens sensíveis os quais você torcerá ao final pouco importando suas subversidades
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O genial Almodóvar, mais uma vez, e não pela última, ironiza de forma quase caótica com a família burguesa "tradicional", com a idealização do amor ciumento e monogâmico, com os absurdos que se faz para provar o que é o "amor", entre tantas outras subcamadas que existem aqui.
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Almodóvar cutuca a ferida mais profunda do fundamento dos relacionamentos amorosos que são, em maior ou menor grau, abusivos por natureza na medida em que o indivíduo se anula para se ver com outro. Provocante e provocativo, trata-se de uma obra que talvez não seja bem acolhida em pleno "mimimi", mas se a verdade é dolorosa, negá-la não é problema nosso, né? Banderas e Abril em dinâmica hipnotizante.
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Perspicaz no tocante às nuances sobre a Síndrome de Estocolmo e delicado em cenas complexas. Não é o melhor, mas talvez seja uma espécie de "prazer, Almodóvar". Os defeitos são os de sempre, mas parece que o diretor aprecia, então deixa pra lá...
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Pra variar uma história bizarra, cheia de tesão, divertida, e aqui c/ uma homenagem ao cinema B bem legal. O filme que consolidou de vez o Almodóvar. Destaque p/ versatilidade de E.Morricone c/ uma trilha mais irreverente e c/ a dualidade de Ricky.
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É um dos menos afetados do Almodovar, talvez por isso não funcione bem.
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ARQUIVO. REVER!
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Problemático no conteúdo e enquanto cinema. Algumas cenas de rara beleza, mas o desenvolvimento deixa a desejar.
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Irreverente e gostosíssimo de assistir, além da beleza de todo seu colorido. A cena de sexo é algo que só Almodóvar pode apresentar.
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Quero muito acreditar que Almodóvar quis provocar nossas cabecinhas com uma trama dessas, que segue rumos morais tão dúbios que deixam o julgamento em cima do muro. Entre momentos de charme e de asco, consegue roubar alguns holofotes.
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Parte de uma premissa instigante para um desenvolvimento chocho e estéril e culmina num final preguiçoso e previsível. Resta uma belíssima metáfora sobre o aprisionamento de um relacionamento, uma paixão quase por conveniência e dependência forçada.
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Divertido, mas afetado até a medula.
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Tão excessivo e tão centrado.
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Humm... Será que a segurança pessoal da Maria Valverde é muito pesada?
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Tb queria ser atada por Banderas, mas não curti o filme, sem graça, sem drama... Vou deixar um 7,5 para não ficar abaixo da média... kkkk
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mais um delicioso filme deste fantástico mundo particular almodovariano
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A versão beta de A Pele Que Habito - também com Banderas e enquadramentos iguais - é uma bagunça de Almodóvar que deve arrancar os cabelos de feministas quando, para os personagens, a melhor forma de dizer 'eu te amo' é 'ata-me'. Menor, mas interessante.
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Repetitivo e não muito interessante.