Aqui ele traça uma revisita à Pai e Filha pela perspectiva materna, aliando a discussão sobre o envolvimento com um segundo amante em vida e suas repercussões em nível familiar e de sociedade. Triste, amargo e feliz como de praxe.
Um Ozu mais morno e ainda assim merecedor de crédito. As sutilezas comportamentais e psicológicas de mãe e filha ganham espaço e tempo, este último um tanto dilatado.
A viúva e a filha sozinhas em casa,vem os amigos e decidem casá-las - só pensando na felicidade futura delas.
Ninguém reconstruiu variações tão bem quanto Ozu.Essa linha ele usou várias vezes e é interessantes em todas.
É tão parecido com "A rotina tem seu encanto" que é até difícil apontar alguma diferença entre um e outro, já que plot e personagens são essencialmente os mesmos. De positivo, surpreende a regularidade e qualidade da filmografia do cineasta.