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8,4
Média
39 votos
?
Sua nota
Direção
Yasujiro Ozu
Roteiro:
Yasujiro Ozu (roteiro), Kôgo Noda (roteiro)
Gênero:
Drama
Origem:
Japão
Duração:
135 minutos

Lupas (9)

  • O enredo se desenvolve a partir dos princípios básicos, amizades, interações e pequenos desentendimentos. Sem ódio, sem raiva e sem ciúme.

    LUCIANO BAHIA | Em 09 de Maio de 2021 | NOTA: 8.0
  • Filme do meio da espécie de trilogia Noriko (espécie de Helena de Manoel Carlos vivida por Setsuko Hara) composta por Pai e Filha e Era Uma Vez em Tóquio. É um Ozu/Noda legítimo daqueles bem ao seu estilo. A velha questão da transformação da família japonesa transforma-se aqui num contraponto ao anterior Pai e Filha. Até estranhei ver Chisu Ryu vivendo um personagem gerador de conflito, quase q um vilão rsrs, e gostei do personagem do tio-avô, figura, poderia ter tido + espaço.

    Josiel Oliveira | Em 11 de Julho de 2020 | NOTA: 8.0
  • Ozu era praticante do cinema sem clímax, em que o fluir cotidiano ditava o ritmo dos acontecimentos e seus personagens transbordavam docilidade e cortesia. Não é diferente nesta singela história de uma família comum e as variações sentimentais pelas quais seus membros passam, sem nunca perder de vista o elo que os une.

    Patrick Corrêa | Em 04 de Maio de 2020 | NOTA: 8.0
  • Um filme "parado", onde o grande motor da narrativa é a enorme quantidade de sutilezas e simbolismos que permeiam o longa. A partir do banal e daquilo que é simples, Ozu discursa sobre as mudanças da vida, os sentimentos que rondam ela, e os valores que carregam aquelas pessoas, seja nas tradições de seu povo ou na relação íntima entre eles. O ápice da simplicidade em prol da beleza.

    César Barzine | Em 09 de Dezembro de 2019 | NOTA: 10.0
  • Ozu é tão sutil que muitos não perceberão o quanto Noriko confronta os padrões de comportamento feminino e o quanto ela se torna uma figura transgressora dentro daquela sociedade. A felicidade na visão de Ozu continua um misto entre concessões e apego.

    Eliezer Lugarini | Em 17 de Outubro de 2018 | NOTA: 8.0
  • A tradição é algo a ser respeitado quando ela pressiona e entristece? No Japão dos anos 50 o patriarcado dominava e quando Noriko ousa fazer diferente causa reflexões em sua família que teme o julgamento da sociedade. A felicidade tem de ser o objetivo.

    Bruno Ricardo de Souza Dias | Em 13 de Junho de 2017 | NOTA: 7.5
  • Contraponto interessantíssimo a "Pai e Filha". Dessa vez, Noriko não aceita a vontade da família e afirma sua vontade com relação ao casamento. Guardadas as diferenças, trata-se de um típico Ozu: as transformações da vida e a necessidade de aceitá-las.

    ISRAEL ACORDI DO NASCIMENTO | Em 05 de Janeiro de 2017 | NOTA: 8.5
  • Um filme que é pura emoção e nos faz pensar na vida e até chorar . Só é um pouco longo e parado . Ótimo filme !!

    Marcelo Moraes de Albuquerque | Em 08 de Dezembro de 2013 | NOTA: 9.5
  • Segundo filme da trilogia de Noriko, Bakushu pode não ser o melhor, mas com certeza é o mais singelo e radiante. Um pequeno conto sobre as trivialidades que tornam a vida uma experiência por vezes encantadora!

    Zacha Andreas Lima | Em 25 de Setembro de 2013 | NOTA: 8.5