- Direção
- Bob Fosse
- Roteiro:
- Joe Masteroff (livro), John Van Druten (peça), Christopher Isherwood (história), Jay Presson Allen (roteiro adaptado)
- Gênero:
- Musical, Drama
- Origem:
- Estados Unidos
- Duração:
- 124 minutos
- Prêmios:
- 45° Oscar - 1973, 30° Globo de Ouro - 1973
Lupas (18)
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Dos melhores musicais de todos os tempos, consolida o carisma e talento descomunal de Liza Minnelli e prova que Bob Fosse foi um dos maiores.
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Sua maior força não está apenas nos números musicais bem filmados, mas em como eles transcendem o roteiro e juntos criam algo a mais. O nazismo aqui não é apenas explorado como um marco na Alemanha, mas como uma repressão sexual e cultural que se abrange muito mais do que parece (ainda mais pensando na época dos USA), fazendo a ironia de Fosse, como sempre, brilhante. Um espetáculo tão consciente de si e que reverencia o que é liberdade e amor. "A vida é um Cabaré"
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"O que tem de bom e ficar sentado em seu quarto,vem ouvir a música tocar,a vida é um cabaré meu caro,venha para o cabaré."
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Um excelente musical em sua estética, coreografia, etc. Liza Minelli maravilhosa, o seu par não tem muito carisma, mas faz muito bem o tipo instropectivo. O resto fica pequeno. O pano de fundo histórico é apenas pitoresco.
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As músicas são excelentes e a paranoia nazista é muito bem executada.
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Então, a vida é decepcionante? Esqueça! Aqui, a vida é bela. As meninas são bonitas. Até a orquestra é bonita. Musical completo e com tudo o que tem direito. Um milagre que acontece poucas vezes no cinema.
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Conceito diferenciado de números musicais, que acontecem no palco de um cabaré com função próxima a de um coro teatral entre as cenas, em vez de se misturarem em "enredos cantantes-dançantes". Dá vontade de ver mais números. A vida é um cabaré.
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Moderno na abordagem do conteúdo, Cabaret se centra em um casal incomum, vivido com competência por York e com energia por Minelli.
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11/06/11
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Como musical não é tão memorável, mas Liza está energeticamente maravilhosa, numa performance digna do Oscar que levou, dando vida a uma personagem carismática, sonhadora, impagável e apaixonante. Queria ser amigo de Sally Bowles.
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Incrível como Bob Fosse conseguia arrancar atuações magistrais de atores até então medíocres, como Roy Scheider, por exemplo, em "O Show Deve Continuar", e neste clássico contemporâneo de "Poderoso Chefão", ainda atual.
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Marca mais pelo caráter intempestivo das relações, somadas às esquetes musicais contagiantes, do que por qualquer trama dramática ou tentativa de inserção histórica. Me perdoe Audrey, mas hoje eu vou largar nossa casa e morar no cabaré!
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A construção de um fantasma pairando aquele país, o carisma da protagonista e as canções embaladas com muito ritmo fazem desse filme uma experiencia inigualável.
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Técnica: 8.5 Arte: 8.5 Ciência: 8.0 Nota: 8.33
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Números musicais primorosos, roteiro afiado, sutilezas, nuances, contradições e uma Liza Minelli em ponto de bala tornam o filme uma experiência altamente compensadora.
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"A vida é um cabaré". A emblemática frase encerra um filme vigoroso e inteligente, articulando a relação entre os protagonistas (e Sally é uma baita personagem) com a ascensão do nazismo, com números musicais contagiantes trazendo várias analogias.
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Nazismo, tabus e relacionamentos num dos melhores musicais já feitos, com canções inesquecíveis, muito conteúdo e Liza Minnelli provando ser uma verdadeira artista nata, um filme que consegue ser corajoso e encantador quase que na mesma intensidade.