- Direção
- Roteiro:
- Yasujiro Ozu, Kôgo Noda
- Gênero:
- Origem:
- Duração:
- 94 minutos
Lupas (9)
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Ozu coloca em confronto o mundo de convenções sociais dos adultos e a realidade simples e sincera das crianças. Ele faz de seu filme uma comédia de costumes com seu tempero próprio. É complexo na sua aparente simplicidade. O compasso das transformações que o Japão passava no pós-guerra. A clássica dicotomia entre o novo e o antigo. A mudança sendo melhor sentida pelas novas gerações. O tempo já pesando sobre os adultos. É um mestre no melhor de sua arte.
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Retrato lindo de morrer à respeito da sociedade japonesa, vida em família e a chegada da tecnologia como uma arma poderosa na quebra do conceito rígido disciplinar e comportamental da época. É o mundo se transformando aos poucos e de forma sutil.
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Ozu usa com maestria óbvia a sua requintada e encantadora simplicidade artística como artilharia, e desta vez de forma explícita e anedótica, investigando o complexo impacto (para as outras gerações) da tecnologia numa família. Mais atual, impossível.
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Geométrico e singular. Na trama e em tudo.
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Uma ode a simplicidade. Profundeza de observação sobre o cotidiano. Ozu era um gênio. Talvez (afinal existe Kurosawa e Mizoguchi) o maior cineasta nipônico de todos os tempos.
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Vizinhos estão em praticamente todo o lugar. Então, o recomendável é tentar manter a melhor relação possível com eles, principalmente quando seus filhos amam a TV deles.
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21/12/07
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Ozu nos expõe as relações humanas e familiares em pleno momento em que o mundo ao redor se transformava, o consumismo se tornava comum necessidade e a fuga através da nova tecnologia já era um afã nacional.
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É apaixonante assistir filmes de Ozu. A simplicidade dos temas,a camera estática,os problemas rotineiros de cada pessoa. Tudo isso somado forma um painel da vida,estamos olhando pessoas vivendo.