- Direção
- Hirokazu Koreeda
- Roteiro:
- Hirokazu Koreeda
- Gênero:
- Drama
- Origem:
- Japão
- Estreia:
- 31/12/1969
- Duração:
- 141 minutos
- Prêmios:
- 57° Festival de Cannes - 2004
Lupas (9)
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Koreeda e suas histórias de relações familiares completamente peculiares, aqui tendo o abandono, a infância corrompida e uma trágica luta pela sobrevivência com uma sensibilidade afiada. Parte final com cenas marcantes.
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Kore-eda tem um talento único para nos fazer sentir as mesmas dores emocionais que as crianças, desdobrando com simplicidade um episódio que vai da vida real para uma fábula minimalista. Estive imerso e fascinado na estranha comunidade criada pelas crianças.
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O título é muito apropriado dada a forma Koreeda retrata seus personagens nas ruas da cidade. Eles estão ali, cercados e rodeados por um monte de gente que nem os percebe, ninguém de fato os "sabem", são meros fantasmas deslocados em tempo e espaço.
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A cena no trem sobre a ponte resume espirais de causas e consequências, orgulhosa e magistralmente tecidas por um filme de cinema, como dizia Sganzerla. Típico filme que, ao final, olha pra trás com o mesmo orgulho apenas para encarar o que é: Belíssimo.
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Dor e delicadeza em manifestações discretas, à mora oriental. Mas, nem por isso, menos pungentes.
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O drama silencioso nos engole de uma forma tão assustadora, quanto os personagens são engolidos pela luz da solidão que é construída na megalópole fria. Triste e belo ao mesmo tempo.
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27/12/09
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Me impressiona a sensibilidade e como o cinema japonês é acima de tudo, um cinema humano. A grandeza do filme é a sua simplicidade, por mais triste e sutil que seja os detalhes, e também pela brilhante atuação das crianças e pela direção impecável do Hiro
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Não tem como explicar a dimensão que as imagens e as emoções conseguem tomar aqui. Perfeito.