Lupas (14)

- 396º filme de 2.022: visto novamente em 26/10... - Bom... - Depois de rever os dois filmes sobre a Pocahontas dos estúdios de Walt Disney, resolvi rever esse filme, o único do diretor Terrence Malick que eu gosto! Dessa vez, assisti a versão estendida, com 171 minutos de duração! A belíssima fotografia e o bom elenco são o ponto alto do filme, com destaque para a belíssima Q'Orianka Kilcher! No geral, vale uma sessão...

Um filme interessante do Mallick não é o pior nem o melhor. Possui aquele selo de qualidade do diretor entretanto acredito que o filme se perca demasiadamente. Gosto do fato desse filme ter uma história e com uma conatação antropológica até porque vejo sempre os filmes dele com problemas de produção e roteiro. Este é o ultimo filme dele que faltou para eu ver de sua filmografia. Só recomendo seu trabalho para quem é flexível.

O mais fraco dos que vi do Malick, mas ainda assim instigante e tecnicamente irrepreensível. Aqui o visual anulou a narrativa de forma muito severa, o que acabou por diluir sua bela mensagem. Apesar disto, um bom filme.

Aquele onde a poesia de Malick mais encaixou com as imagens, a comunhão com a natureza e o espírito livre (de terras inexploradas, da novidade além da civilização) enche os olhos. Uma superprodução bonita demais. Tudo é real. Luz e cenários vivos.

Um Malick sem muito a acrescentar.

09/10/16

Um romance de espectro barroco, ainda que o adjetivo soe um tanto anacrônico para a época em que transcorre. O fluxo mental foi melhor utilizado por Malick em outras obras.

Sua beleza é inversamente proporcional ao seu ritmo.

O cuidado com a imagem e o som é magnífico, auxiliando na construção do ambiente, no pensamento das personagens e nas metáforas da civilização. Ainda assim, é muito cansativo e às vezes até vazio. Malick já filosofou melhor.

Um belo filme, e grande história de amor. Duas histórias distintas, uma com o Colin Farrell no inicio e outra com o Christian Bale, que tem menos tempo pra desenvolver a personagem, algo que não falta a bela interpretação de Q'orianka kilcher.

Mais uma vez, Malick realiza uma viagem exterior e interior extremamente bela, que lembra bem "Iracema" com a situação inicial dos indígenas, "A Cidade e as Serras" no contato com a natureza, e faz sentir todas as emoções presentes em tela.

O roteiro possui saltos inexplicáveis e uma condução completamente equivocada. O resultado disso são personagens totalmente vazios em um trabalho pouco inspirado de T. Malick. Há de se ressaltar, é verdade, outro visual maravilhoso que sai de suas mãos.

Definitivamente um filme para ser sentido. Definitivamente um filme difícil de ser sentido. Os ótimos 45 minutos finais - de um sentido à vida e ao amor - contrastam com o resto da narrativa - de beleza visual, mas confusa e com passagens desnecessárias.

Malick tenta ser artistico demais, com o isso o filme não empouga, raramente amociona, a fotografia é belíssima, mas isso não basta para segurar um filme com quase 3 horas ( em sua versão extendida).